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IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

Introdução: O câncer de colo do útero é considerado um grande problema de saúde pública, principalmente no Brasil. A atenção em saúde destinada a mulheres jovens, especialmente adolescentes, mostra-se um desafio, visto que, nesse grupo, apesar da maior incidência e prevalência de infecções genitais por HPV, há também maior probabilidade de regressão de lesões, com resolução espontânea na maioria das vezes. Objetivo: Analisar  as  evidências  científicas  da  educação  em  saúde  como  forma  de  prevenção  do  câncer  de colo  do  útero. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica com pesquisa nas bases de dados SciELO e LILACS, respeitando os critérios de inclusão e exclusão. Como critérios de inclusão: publicações nos idiomas inglês, espanhol e português, artigos na íntegra de 2020 a 2023 e como critérios de exclusão: artigos repetidos, sem relação ao período proposto e ao tema.  Foram selecionados 36 estudos para compor esta  revisão. Resultados e Discussão: Conforme  os  estudos  analisados,  foi  identificado que  os  fatores  desencadeantes  do  câncer  de  colo do  útero  são:  início  da  vida  sexual  precoce, relação  sexual  desprotegida,  múltiplos  parceiros  sexuais,  infecções pelo  HPV,  e  uso  de  contraceptivos  hormonais.  As  atividades  de  educação  em  saúde  como  palestras, rodas  de conversas,  visitas  domiciliares  se  mostram  relevantes,  pois  levam  conhecimento  para  as  mulheres  acerca  da neoplasia,  incentivando  a  prática  do  autocuidado,  bem  como  auxilia  na  desconstrução  de  estigmas  e  receios relacionados ao exame citopatológico. Conclusão: Evidenciou-se que a escassez de informações e as formas de prevenção  da  doença  provocam  medos  e  receios  para  muitas  adolescentes,  no  qual  contribui  para  um  retardo  na realização  do  exame  citopatológico.  Assim,  estratégias  de  educação  em  saúde, com  esclarecimento  de  dúvidas sobre a doença e as formas de prevenção, abordando a disponibilidade dos serviços de saúde para realização do rastreamento precoce, são medidas imprescindíveis para quebrar o tabu associado à realização do exame.
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IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.19124050114

  • Palavras-chave: Neoplasia do colo do útero, Assistência ao paciente, Doença crônica, Educação em saúde, Prevenção de doenças.

  • Keywords: Cervical neoplasia, Patient care, Chronic disease, Health education, Disease prevention.

  • Abstract: Introduction: Cervical cancer is considered a major public health problem, especially in Brazil. Health care aimed at young women, especially adolescents, is a challeng, given that,  in this group, despite the higher incidence and prevalence of genital  HPV infections, there is also a greater probability of regression of lesions, with spontaneous resolution in the majority sometimes. Objective: To analyze the scientific evidence on health education as a means of preventing cervical cancer. Methodology: This is a bibliographic review with research in the SciELO and LILACS databases, respecting the inclusion and exclusion criteria. As inclusion criteria publications in English, Spanish and Portuguese, full articles from 2020 to 2023 and as exclusion criteria: repeated articles, without relation to the proposed period and theme. 36 articles were selected to compose this review. Results and Discussion: According to the studies analyzed, it was identified that the triggering factors for cervical cancer are early sexual initiation, unprotected sexual intercourse, multiple sexual partners, HPV infections, and use of hormonal contraceptives. Health education activities such as lectures, conversation groups and home visits are relevant, as they provide women with knowledge about neoplasia, encouraging the practice of self-care, as well as helping to deconstruct stigmas and fears related to cytopathological examination. Conclusion: It was evident that the lack of information and ways to prevent the disease cause fears and concerns for many adolescents, which contributes to a delay in carrying out the cytopathological examination. Therefore, health education strategies, clarifying doubts about the disease and forms of prevention, addressing the availability of health services to carry out early screening, are essential measures to break the taboo associated with carrying out the exam.   

  • Kátia Cristina Barbosa Ferreira
  • Artício Clebio Mota do Nascimento
  • Valéria Farias de Araújo Cordeiro
  • Mayara Raquielle Leonardo Oliveira
  • Dandara Medeiros Paiva
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