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IGI OPÈ – A QUÍMICA ADVINDA DA ÁFRICA: O ENSINO DA ETNOQUÍMICA PARA A DESCONSTRUÇÃO DO RACISMO EPISTÊMICO

O presente trabalho tem por objetivo propor uma oficina prática para empregar a multidisciplinaridade envolvendo os conteúdos referentes às transformações físicas e químicas da matéria focando na cultura e nos costumes dos povos africanos. Esta proposta tem por intuito construir uma prática pedagógica envolvendo os conhecimentos do senso comum, científico e tradicional dos povos africanos. A temática apoiou-se na Lei 10.639/03 no qual estabelece a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas instituições de ensino, tanto públicas quanto privadas, no decorrer do ensino fundamental e médio. O trabalho apresenta a elaboração de uma proposta de intervenção pedagógica (IP) sob uma perspectiva histórico crítica no formato de oficina experimental, em concordância com um currículo comprometido com o desenvolvimento das potencialidades e habilidades dos estudantes na compreensão das transformações e propriedades da matéria compreendendo também a complexa realidade sociorracial. Os resultados demostram as possibilidades de ensinar Química a partir de uma visão epistêmica afrocentrada. Conclui-se que, a incorporação dos valores sociais, históricos e culturais e conhecimentos provenientes da África é possível, plausível e executável em conteúdos de Química em todos os níveis de ensino possibilitando a incorporação nos currículos e projetos político pedagógicos, permitindo a abordagem dos conceitos químicos vinculados a uma educação étnico-racial, desenvolvendo nos alunos atitudes e valores comprometidos com a cidadania.

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IGI OPÈ – A QUÍMICA ADVINDA DA ÁFRICA: O ENSINO DA ETNOQUÍMICA PARA A DESCONSTRUÇÃO DO RACISMO EPISTÊMICO

  • DOI: 10.22533/at.ed.4542204114

  • Palavras-chave: Ensino de Química, Relações Étnico-Raciais, Lei 10.639/03

  • Keywords: Teaching Chemistry, Ethnic-Racial Relations, Law 10.639/03

  • Abstract:

    The present work aims to propose a practical workshop to employ multidisciplinarity involving the contents related to the physical and chemical transformations of matter focusing on the culture and customs of african peoples. The theme was based on Law 10.639/03, which establishes the mandatory teaching of African and Afro-Brazilian History and Culture in educational institutions, both public and private, during elementary and high school. The paper presents the elaboration of a proposal for pedagogical intervention (IP) from a critical historical perspective in the experimental workshop format, in agreement with a curriculum committed to the development of the potentialities and abilities of students in understanding the transformations and properties of matter also comprising the complex socioracial reality. The results show the possibilities of teaching Chemistry from an afrocentered epistemic view. It is concluded that the incorporation of social, historical and cultural values and knowledge from Africa is possible, plausible and executable in chemistry contents at all levels of education enabling the incorporation into curricula and pedagogical political projects, allowing the approach of chemical concepts linked to an ethnic-racial education, developing in the students attitudes and values committed to citizenship.

  • Jakelini de Jesus Marques
  • Jorge Henrique Vieira Lemes
  • Gabriel Fernando Fuzzo
  • Nilva Fernanda dos Santos Magalhães
  • Maria Fernanda do Carmo Gurgel
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