O HIV (vírus da imunodeficiência humana) foi reconhecido pela primeira vez na década de 80, onde a sociedade assistia de perto o polêmico surgimento da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e a morte de milhões de pessoas por todo o mundo. A descoberta do HIV soava como uma sentença de morte, tanto pela inexistência da cura ou tratamento, como por fatores sociais e econômicos. O primeiro tratamento foi aprovado 1986, com o objetivo de impedir a replicação do vírus na corrente sanguínea de pessoas infectadas e evitar a sua evolução, porém devido aos efeitos colaterais do tratamento e sucessivas mutações do vírus, o qual dificulta a descoberta de fármacos mais específicos, novos medicamentos foram desenvolvidos. Iniciaram-se as combinações de fármacos que bloqueiam as atividades das enzimas virais transcriptase reversa, protease e integrase. Foram desenvolvidos também fármacos adicionais que impedem a fusão do vírus com a célula do hospedeiro, assim, buscando impedir a disseminação do patógeno e proporcionar melhor qualidade de vida aos infectados pelo vírus HIV. Sobretudo a inclusão da adesão integrada do tratamento antirretroviral (TARV), proporciona um aumento contínuo a qualidade de vida do infectado, aumentando a imunidade, evitando assim, doenças oportunistas. Essa terapia conseguiu reduzir o uso de fármacos antirretrovirais em pacientes portadores HIV positiva.