Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros
capa do ebook HEMORRAGIA PÓS-PARTO EM ADOLESCENTES: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS HOSPITALIZAÇÕES NO BRASIL NO PERÍODO DE 2017 A 2019

HEMORRAGIA PÓS-PARTO EM ADOLESCENTES: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS HOSPITALIZAÇÕES NO BRASIL NO PERÍODO DE 2017 A 2019

Introdução: A hemorragia pós parto (HPP) ocupa a segunda causa de mortalidade materna no Brasil. É definida como a perda sanguínea maior que 500ml no pós-parto vaginal ou maior que 1000ml na cesariana nas primeiras 24h após expulsão do concepto, de acordo com as diretrizes atuais; mas torna-se necessário lembrar que qualquer perda sanguínea capaz de causar instabilidade hemodinâmica deve ser monitorada, pois a mesma pode vir a se tornar uma causa de hemorragia pós-parto. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, de caráter descritivo, com base em dados coletados no SIH do DATASUS. As variáveis observadas foram ano de atendimento, região de residência, raça, média de permanência hospitalar e valor médio gasto por internação. Resultados: Foram registrados 1.167 internamentos. A maior parte foi na Região Sudeste (38,82%) e a menor na Região Centro-Oeste (6,08%). O ano de 2017 teve o maior número de casos (33,59%), seguido por 2019 (33,25%) e 2018 (33,16%). Quanto à raça, 42,93% das adolescentes são pardas, 28,36% brancas, 3,6% pretas, 2,06% amarelas, 0,09% indígenas e não foi informada em 22,96% dos registros. A média de permanência hospitalar foi de 2,8 dias, sendo superior na Região Centro-Oeste (3,6) e inferior na Região Sul (2,2). O valor médio nacional gasto por internação foi de R$365,26. Esse valor foi maior na Região Sudeste (R$441,92) e menor na Região Nordeste (R$309,35). Conclusão: No cenário atual, há necessidade da preparação e conhecimento da equipe de saúde para identificação precoce do quadro e rápida intervenção, além de ações públicas que promovam maior acesso da população às redes assistenciais de saúde, para que as gestantes consigam o acesso ao pré-natal e que possam tomar medidas simples de prevenção que diminuam as chances de elas desenvolverem HPP.

Ler mais

HEMORRAGIA PÓS-PARTO EM ADOLESCENTES: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS HOSPITALIZAÇÕES NO BRASIL NO PERÍODO DE 2017 A 2019

  • DOI: 10.22533/at.ed.6252101039

  • Palavras-chave: Hemorragia pós-parto; adolescentes; perfil epidemiológico.

  • Keywords: Postpartum hemorrhage; adolescents; epidemiological profile

  • Abstract:

    Introduction: Postpartum hemorrhage (PPH) is the second leading cause of maternal mortality in Brazil. It is defined as blood loss greater than 500 ml in the vaginal postpartum or greater than 1000 ml in the cesarean section in the first 24 hours after expulsion of the fetus, according to the current guidelines; but it is necessary to remember that any blood loss capable of causing hemodynamic instability must be monitored, as it can become a cause of postpartum hemorrhage. Methodology: This is an epidemiological, descriptive study, based on data collected in the SIH of DATASUS. The variables observed were year of care, region of residence, race, average hospital stay and average amount spent per hospitalization. Results: 1.167 admissions were recorded. Most were in the Southeast Region (38,82%) and the lowest in the Midwest Region (6,08%). The year 2017 had the highest number of cases (33,59%), followed by 2019 (33,25%) and 2018 (33,16%). As for race, 42,93% of the adolescents are brown, 28,36% white, 3,6% black, 2,06% yellow, 0,09% indigenous and was not informed in 22,96% of the records. The average hospital stay was 2,8 days, being higher in the Midwest Region (3,6) and lower in the South Region (2,2). The national average amount spent per hospitalization was R$365,26. This value was higher in the Southeast Region (R$441,92) and lower in the Northeast Region (R$309,35). Conclusion: In the current scenario, there is a need for the preparation and knowledge of the health team for early identification of the condition and rapid intervention, in addition to public actions that promote greater access of the population to health care networks, so that pregnant women can access the pre-natal and that they can take simple preventive measures that reduce the chances of them developing PPH.

  • Número de páginas: 9

  • Maria Magalhães Frenzel Brito De Lucca
  • José Rivaldo De Santana Júnior
  • Fernanda De Miranda Barreto Do Sacramento
  • Jade Castro De Oliveira
  • João Pedro Silva Gama Matos
  • Davi Nolasco Santana
Fale conosco Whatsapp