Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros
capa do ebook GAMBÁ-DE-ORELHA-PRETA (Didelphis aurita) COMO PREDADOR DO CARACOL-AFRICANO (Achatina fulica) EM AMBIENTE SINANTRÓPICO (LEOPOLDINA, MG)

GAMBÁ-DE-ORELHA-PRETA (Didelphis aurita) COMO PREDADOR DO CARACOL-AFRICANO (Achatina fulica) EM AMBIENTE SINANTRÓPICO (LEOPOLDINA, MG)

A observação de infestação de caracóis-africanos (Achatina fulica Bowdich, 1822) (Mollusca Achatinidae) em área residencial urbana (quintal de 150 m2) em Leopoldina, na Zona da Mata de Minas Gerais foi em 2016. Concomitantemente, no mesmo ambiente, foram observados gambás-de-orelha-preta (Didelphis aurita Wied-Neuwied, 1826) (Mammalia: Didelphimorphia) à noite na busca de alimentos no qual encontraram frutas e caracóis. A pesquisa começou pela observação do comportamento dos gambás e dos caracóis, ambos de hábitos noturnos, seguida de gravação de imagens (utilizando câmera infravermelha). Durante o dia, obtinha-se os dados sobre a predação dos gambás, por meio de coletas diárias das conchas danificadas/quebradas e vazias inteiras (outubro de 2016 a outubro de 2017). Foram observados aspectos tais como: comportamento predatório dos gambás (alimentando-se dos caracóis), tamanho das conchas predadas e tipos de danos nas conchas, comportamento dos caracóis durante a alimentação, cópula, postura e hibernação. Foram coletadas 414 conchas, com comprimento entre 15 e 90 mm. Dessas, 82,85% (343 conchas) estavam danificadas e 17,15% (71) estavam inteiras e vazias. Pelos registros da filmagem e dos dados constatou-se a existência de um predador natural do caracol-africano em Leopoldina-MG, o gambá-de-orelha-preta.

Ler mais

GAMBÁ-DE-ORELHA-PRETA (Didelphis aurita) COMO PREDADOR DO CARACOL-AFRICANO (Achatina fulica) EM AMBIENTE SINANTRÓPICO (LEOPOLDINA, MG)

  • DOI: 10.22533/at.ed.99222080710

  • Palavras-chave: Caramujo-africano gigante. Controle de população. Equilíbrio ambiental. Gambá. Predador-presa.

  • Keywords: Giant African snail. Population control. Environmental balance. Oppossums. Predator-prey.

  • Abstract:

    The observation of infestation of giant African snails (Achatina fulica Bowdich, 1822) (Mollusca Achatinidae) in an urban residential area (yard of 150 m2) of Leopoldina, in Zona da Mata de Minas Gerais, was carried out in 2016. Concurrently, in the same environment, were observed black-eared opossums (Didelphis aurita Wied-Neuwied, 1826) (Mammalia: Didelphimorphia) at night in search of food in which they found fruits and snails. The research began by observing the behavior of oppossums and snails, both of which are nocturnal, followed by recording images (using an infrared camera). During the day, data on oppossums predation were obtained through daily collections of damaged/broken and empty shells (October 2016 to October 2017. Aspects such as: predatory behavior of oppossums (feeding them) were observed. snails), size of preyed shells and types of shell damage, behavior of snails during feeding, mating, laying and hibernation. A total of 414 shells were collected, ranging in length from 15 to 90 mm. Of these, 82.85% (343 shells) were damaged and 17.15% (71) were whole and empty. The footage and data revealed the existence of a natural predator of the giant African snail in Leopoldina-MG, the black-eared opossum.

  • Número de páginas: 13

  • José Emílio Zanzirolani de Oliveira
  • Márcio José Costa Vieira
  • Lindalva Pereira Rabelo
Fale conosco Whatsapp