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capa do ebook EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE AO ADOLESCENTE

EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE AO ADOLESCENTE

No momento atual, a emergência das ações voltadas à categoria ‘adolescência’ ocupa espaços na cena pública em discursos e práticas controversos. Vive-se um tempo de avanços em debates sociais, políticos e científicos sobre os direitos humanos das crianças e adolescentes. Percebe-se um cenário de modificações e conquistas ao longos dos anos, marcos que objetivaram na idealização e na construção de políticas orientadoras de processos assistenciais, educativos, avaliativos e normativos. Desta forma, este artigo busca explorar o percurso histórico e a conjectura das políticas públicas direcionadas ao adolescente no cenário brasileiro ao longo do tempo. Os principais marcos históricos e políticos a respeito da problemática discutida foram trazidos de forma sistemática através de um Mapa Conceitual, por meio do manejo do Software CMap Tools versão 5.03, disponibilizado gratuitamente pelo Institute for Human Machine Cognition da University of West Florida. Na atual conjectura política, o método institucional adotado que estabelece diretrizes e atua na diminuição de doenças e agravos no meio social, econômico e político é o SUS. O que se percebe, é que as políticas públicas de atenção à saúde, promoção e proteção dos direitos dos adolescentes têm sofrido mudanças na concepção e no modo de produção de saúde, originadas das construções sociais históricas. Esse contexto, reflete na condução dos programas ministeriais que envolvem a saúde dos jovens, que são, na maioria das vezes, pensados de maneira vertical, a nível de técnicos e gestores, permanecendo a carência da base, onde o produto final é destinado. É necessária uma articulação intermitente das ações programáticas visando contemplar o público-alvo, mesmo apresentando fragilidades, principalmente no que tange ao protagonismo dos próprios adolescentes nas ações de saúde, essa articulação dever ser pautada na troca mútua das demandas mais cruciais e imprescindíveis.

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EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE AO ADOLESCENTE

  • DOI: 10.22533/at.ed.97520250814

  • Palavras-chave: Políticas Públicas, Atenção à Saúde, Adolescentes

  • Keywords: Public Policy, Health Care, Adolescents

  • Abstract:

    At the moment, the emergence of actions aimed at the ‘adolescence’ category occupies spaces on the public scene in controversial speeches and practices. There is a time of advances in social, political and scientific debates on the human rights of children and adolescents. A scenario of changes and achievements over the years is perceived, milestones that aimed at the idealization and construction of policies guiding care, educational, evaluative and normative processes. Thus, this article seeks to explore the historical path and the conjecture of public policies aimed at adolescents in the Brazilian scenario over time. The main historical and political milestones regarding the issue discussed were brought in a systematic way through a Concept Map, through the management of CMap Tools Software version 5.03, made available free of charge by the Institute for Human Machine Cognition of the University of West Florida. In the current political conjecture, the institutional method adopted that establishes guidelines and acts in the reduction of diseases and injuries in the social, economic and political environment is SUS. What can be seen is that public policies on health care, promotion and protection of the rights of adolescents have undergone changes in the conception and mode of health production, originated from historical social constructions. This context is reflected in the conduct of ministerial programs that involve the health of young people, which are, most of the time, thought in a vertical way, at the level of technicians and managers, remaining the need for the base, where the final product is destined. Intermittent articulation of programmatic actions is necessary in order to contemplate the target audience, even if it presents weaknesses, especially with regard to the protagonism of the adolescents themselves in health actions, this articulation must be based on the mutual exchange of the most crucial and essential demands

  • Número de páginas: 11

  • Açucena Leal de Araújo
  • ANNE LÍVIA CAVALCANTE MOTA
  • Vanusa Maria Napoleão Silva
  • Juliana Valéria Assunção Pinheiro de Oliveira
  • MARIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS OLIVEIRA CUNHA
  • Maria Luziene de Sousa Gomes
  • Gisele Mendes da Silva
  • Maria do Socorro Távora de Aquino
  • Pedro Holanda Souza Neto
  • Francisco Clécio da Silva Dutra
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