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capa do ebook ESTUDO SOBRE A RAIVA E SUAS IMPLICAÇÕES EM UMA AMOSTRA DE AGENTES DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA DA GRANDE JOÃO PESSOA

ESTUDO SOBRE A RAIVA E SUAS IMPLICAÇÕES EM UMA AMOSTRA DE AGENTES DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA DA GRANDE JOÃO PESSOA

Os Agentes de Segurança

Penitenciários (ASP) são profissionais

que possuem funções complexas a serem

desempenhadas no contexto prisional. Eles

são encarregados do serviço de revistar

presos e suas respectivas celas, familiares

visitantes, conduzir os apenados internamente

e externamente, além de realizar a vigilância

intramuros, salvaguardando a sociedade

civil. São profissionais que lidam com o

apenado cotidianamente de maneira direta,

sendo considerado por estes, o responsável

da promoção da disciplina e manutenção

do seu aprisionamento. Devido a conjuntura

profissional que estão inseridos, esses

trabalhadores estão frequentemente expostos

a diversas situações desencadeadoras de

sofrimento psíquico, tais como, agressões

físicas e verbais, possibilidades de rebeliões

e motins, intimidações entre outros. A raiva é

um sentimento de extrema importância para

diversos profissionais, incluindo a dos ASP

de Segurança Penitenciária, visto que, o seu

manejo pode ser crucial no desempenho

de suas atividades laborais. Desta forma, é

notório a relevância da avaliação dos estados

de raiva, tendo em vista, que o construto está

relacionado a uma variedade de condições

que podem vir a se tornar um obstáculo no

desempenho efetivo e pleno das atividades

profissionais. Tomando como partida tais

pressupostos, buscou-se avaliar a raiva de

um grupo de ASP da Grande João Pessoa.

Além disso, valorar as possíveis diferenças

entre os gêneros na intensidade e frequência

da raiva, correlacionar tipos específicos de

raiva dos agentes com as características

sócio demográficas e realizar uma análise

qualitativa das informações prestadas acerca

da satisfação/insatisfação do desempenho

na realização do trabalho dos ASP. Para a

realização do presente estudo, participaram,

livremente, da pesquisa 60 homens e mulheres

ASP da Grande João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Os ASP foram avaliados por um protocolo

constituído pelo Termo de Conhecimento Livre

e Esclarecido – TCLE, Inventário de Traço

Estado de Expressão da Raiva 2 (STAXI 2) e um questionário sócio demográfico que

abordou temas relacionados ao gênero, nível socioeconômico, escolaridade, renda e

estado civil, além de um questionamento aberto sobre a sua satisfação/insatisfação

com o trabalho desempenhado. A partir das amostras analisadas, considera-se que os

ASP demonstram a raiva de maneira satisfatória apesar dos eventos estressores que

constituem o cotidiano de suas atividades profissionais. Além disso, não foi identificado

diferenças significativas de expressão da raiva entre os gêneros. A correlação com a

idade, mostrou-se significativa no Índice de Expressão de Raiva Para Fora. Na análise

qualitativa percebeu-se que 28,4% dos ASP está insatisfeita com a infraestrutura do seu

local de trabalho, além de 27,5% do grupo relatar sobre a falta de apoio da sociedade

e dos órgãos responsáveis. Por fim, é de fundamental importância a continuidade do

estudo, principalmente, no que tange aos outros índices do STAXI-2 e ampliação da

amostra possibilitando a posteriori, uma prevenção e intervenção quando necessário.

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ESTUDO SOBRE A RAIVA E SUAS IMPLICAÇÕES EM UMA AMOSTRA DE AGENTES DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA DA GRANDE JOÃO PESSOA

  • DOI: 10.22533/at.ed.95219030916

  • Palavras-chave: Sistema Prisional. Agentes de Segurança Penitenciária. Raiva.

  • Keywords: Atena

  • Abstract:

    Atena

  • Número de páginas: 15

  • Reña Herbert Ramos da Silva
  • CARMEN WALENTINA AMORIM GAUDENCIO BEZERRA
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