ESTIGMATIZAÇÃO E ARTE: A REPRESENTAÇÃO ARTISTICA DA LEPRA EM PINTURAS DE BRUEGEL – O VELHO
A lepra é uma doença tropical
historicamente conhecida e estigmatizada.
Referências à esta condição infecciosa são
presentes em textos bíblicos, afrescos, pinturas,
poemas e demais representações artísticas,
certamente, como reflexo da forte presença da
lepra no imaginário popular. Este trabalho teve
por objetivo analisar duas pinturas – A luta entre
Carnaval e Quaresma e Os Aleijados - feitas
pelo artista holandês Pieter Bruegel – O velho,
em referência às características e o contexto
histórico em que estão inseridas, afim de discutir
as inter-relações com o padrão estigmatizante
da sociedade em relação às manifestações
clínicas da lepra. A metodologia utilizada para
analisar a obra foram os preceitos de Kandinsky,
assim como a pesquisa do contexto, história do
autor e relatos de críticos sobre a composição.
Em suma, observa-se a segregação e estigma
social provocados pela doença, a qual é
evidenciada por marcadores sutis e explícitos,
comuns da época, para questionar os valores
vigentes.
ESTIGMATIZAÇÃO E ARTE: A REPRESENTAÇÃO ARTISTICA DA LEPRA EM PINTURAS DE BRUEGEL – O VELHO
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DOI: 10.22533/at.ed.0651903094
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Palavras-chave: lepra; pinturas; estigma
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Keywords: atena
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Abstract:
atena
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Número de páginas: 15
- Diego Monteiro de Carvalho
- Wenberger Lanza Daniel Figueiredo