ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA COM NOVAS PERSPECTIVAS DE TRATAMENTO
A esquizofrenia é uma doença mental complexa, que já foi muito estudada em pesquisas desde 1896 como demência precoce até ser catalogada como transtorno psiquiátrico de etiologia heterogênea no Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais DSM-5. Essa pesquisa visa estabelecer um panorama geral a respeito da doença, apresentar e discutir novas perspectivas de tratamento para esquizofrenia, bem como sua disseminação para instigar posteriores trabalhos que visem desenvolver tratamento de forma integral conclusivos e adequados. Foi realizada uma revisão de literatura nas bases PUBMED; Science Direct e SCIELO, utilizando como critério de análise, a seleção de artigos recentes nacionais e internacionais do ano de 2010 a 2019. Constata-se que boa parte dos estudos apontam um diagnóstico clínico para a esquizofrenia, levando-se como referência tanto o DSM-5 quanto a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10). A patologia caracteriza-se por sintomas positivos de delírios, alucinações, comportamento desorganizado ou catatônico e sintomas negativos (depressão ou mania). Outro ponto relevante é que, na maioria dos estudos, nota-se que a população mais acometida é a de homens jovens. Quanto à fisiopatologia da doença, a teoria mais aceita até então, é a hiperdopaminérgica; e no tratamento o uso de fármacos que atuam como antagonistas do receptor dopaminérgico. Uma nova perspectiva em alguns estudos vem demonstrado que o tratamento de forma integral e multidisciplinar apresentam bons resultado. Pode-se citar a eletroterapia, a terapia cognitivo-comportamental entre outros. Por conseguinte, foi possível analisar várias possíveis causas da esquizofrenia, como: a desregulação dopaminérgica, hiperprodução dos receptores do glutamato NMDA, neurodegeneração, correlação genética e a indução por fatores ambientais como a nutrição e infecções durante o parto. Nota-se uma lacuna no conhecimento que nos impede de encontrar um tratamento conclusivo e adequado para a doença. Daí a necessidade de mais produções de pesquisa sobre essa temática.
ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA COM NOVAS PERSPECTIVAS DE TRATAMENTO
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DOI: 10.22533/at.ed.88320120810
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Palavras-chave: Esquizofrenia, Revisão e DSM
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Keywords: Schizophrenia, Review and DSM
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Abstract:
Schizophrenia is a complex mental illness, which has been extensively studied in research since 1896 as early dementia until it was classified as a psychiatric disorder of heterogeneous etiology in the DSM-5 Diagnostic and Statistics Manual for Mental Disorders. This research aims to establish an overview of the disease, to present and discuss new perspectives of treatment for schizophrenia as well as its dissemination, to instigate further work, which to develop comprehensive and conclusive treatment. A literature review was carried out on the PUBMED databases; Science Direct and SCIELO, using as a criterion for analysis, the selection of recent national and international articles from the year 2010 to 2019. Noting that a large part of the studies points to a clinical diagnosis for schizophrenia, taking as reference both the Classification International Statistics on Diseases and Related Health Problems (ICD-10) and DSM-5. The pathology is characterized by positive symptoms of delusions, hallucinations, disorganized or catatonic behavior and negative symptoms (depression or strange way). Another relevant point is, in most studies, the population most affected is young men. Regarding for the pathophysiology of the disease, the most accepted theory so far, is the hyperdopaminergic, and in the treatment the use of drugs, which act as antagonists of the dopaminergic receptor. A new perspective in some studies has shown that comprehensive and multidisciplinary treatment presented good results. Electrotherapy, cognitive-behavioral therapy, among others, can be mentioned. Therefore, it was possible to analyze several possible causes of schizophrenia, such as dopaminergic dysregulation, overproduction of NMDA glutamate receptors, neurodegeneration, genetic correlation and induction by environmental factors such as nutrition and infections during childbirth. There is a gap in knowledge that prevents us from finding a conclusive and appropriate treatment for this disease. Hence the need for more research productions on this theme.
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Número de páginas: 8
- Juliano Mateus de Almeida
- Ivanildo Siqueira Melo Júnior
- Israel Souza Nascimento
- Paulo Fernando Sandes Soares
- Fernanda Nogueira Valentin
- Dalberto Lucianelli Junior
