ESQUIZOFRENIA E A REFORMA PSIQUIÁTRICA: RELATO DE CASO
Objetivo: Descrever o panorama geral de um paciente portador de esquizofrenia e correlacioná-la ao modelo de Reestruturação da Assistência Hospitalar Psiquiátrica, voltado a desinstitucionalização dos mesmos, analisando, criticamente, os problemas dessa nova implementação na prática. Detalhamentos de Caso: Paciente do sexo masculino, 64 anos, com quadro de esquizofrenia paranoide, institucionalizado em um Hospital Psiquiátrico localizado no interior de São Paulo há 28 anos, apresentando pensamento desorganizado, com curso não preservado e de conteúdo delirante de grandeza e ideação suicida. Sensopercepção marcada por alteração qualitativa de alucinações auditivas e alteração quantitativa de hiperestesia, vontade hiperbúlica, discurso hipopragmático, humor ansioso e labilidade afetiva. Necessita, sob parecer social, de cuidados clínicos e de higiene pessoal. Apresenta fragilidade psicossocial no que tange ao apoio familiar. Conclusão: Destaca-se o longo período de permanência no hospital psiquiátrico e a impossibilidade de desinstitucionalização pregada pela reforma psiquiátrica, através do empasse socioeconômico vigente no país.
ESQUIZOFRENIA E A REFORMA PSIQUIÁTRICA: RELATO DE CASO
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DOI: 10.22533/at.ed.59621140510
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Palavras-chave: Reforma psiquiátrica, Esquizofrenia, Desinstitucionalização.
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Keywords: Psychiatric reform, Schizophrenia, Deinstitutionalization
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Abstract:
Objective: Describe the general panorama of a patient with schizophrenia and correlate it to the Psychiatric Hospital Care Restructuring model, aimed at deinstitutionalizing them, critically analyzing the problems of this new implementation in practice. Case Details: Male patient, 64 years old, with paranoid schizophrenia, institutionalized in a Psychiatric Hospital located in the interior of São Paulo for 28 years, presenting disorganized thinking, with a non-preserved advances and delusional content of grandeur and suicidal suicidal thoughts and behaviors. Sensoperception marked by qualitative alteration in auditory hallucinations and quantitative alteration in hyperesthesia, hyperbolic desire, hypo pragmatic speech, anxious mood and affective lability. It requires, under social opinion, clinical care and personal hygiene. She has psychosocial fragility when it comes to family support. Conclusion: We highlight the long period of stay in the psychiatric hospital and the impossibility of deinstitutionalization preached by the psychiatric reform, through the socioeconomic impasse in force in the country.
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Número de páginas: 8
- Eduardo Haddad Caleiro Garcia
- Heitor Lovo Ravagnani
- Marcelo Salomão Aros
- Henrique Rodrigues de Souza Moraes