Este artigo apresenta uma revisão bibliográfica sobre a relação entre espaços públicos e vitalidade urbana, buscando compreender como o desenho urbano, as práticas sociais e a gestão do espaço influenciam a qualidade de vida nas cidades. A vitalidade urbana é entendida como a capacidade de um ambiente urbano promover interações sociais, diversidade de usos e sensação de pertencimento. O estudo baseia-se em autores clássicos e contemporâneos da área do urbanismo, como Jane Jacobs, Jan Gehl e William H. Whyte, destacando os principais fatores que contribuem para a criação de espaços públicos vivos e inclusivos. Conclui-se que a vitalidade urbana depende de um planejamento sensível ao contexto local, da promoção de usos mistos e da priorização do pedestre, de modo a tornar os espaços públicos mais democráticos e acolhedores.