Esclerose Múltipla: uma revisão de literatura.
A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica e autoimune mais comum do sistema nervoso central (SNC)1,2, geralmente de evolução progressiva e caracterizada pelo processo inflamatório e pela desmielinização da substância branca. A EM é considerada uma doença inflamatória, autoimune e influenciada por fatores genéticos e ambientais, sendo assim, considerada multifatorial5. Inicialmente, a reação inflamatória da Esclerose Múltipla, expressa antígenos da classe 2 do MHC. Essa reação faz com que os leucócitos e proteínas plasmáticas circulantes são enviados aos sítios de infecção. A doença apresenta-se com distribuição unimodal, varia de acordo com a idade, mas tem maior incidência em jovens adultos entre os 20-40 anos de idade, e tem média de idade entre os pacientes de 37,7 anos, além de apresentar maior incidência no sexo feminino e etnia branca, sendo que indivíduos com parentes afetados tem maior suscetibilidade5. Os sinais normalmente aparecem quando já se está em um estágio mais avançado, como o desequilíbrio, inchaço5, sendo a dor uma das principais manifestações. O diagnóstico da esclerose múltipla é realizado a partir de uma avaliação clínica cuidadosa incluindo anamnese detalhada, exames físico e neurológico, associado à determinações bioquímicas e de neuroimagem. O tratamento é dividido em curativo, profilático, sintomático e de reabilitação, sendo que no momento não existe profilaxia ou cura, uma vez que os mecanismos da EM ainda não foram totalmente esclarecidos. Assim, a necessidade de respostas acerca da EM torna-se cada vez mais urgente, considerando os prejuízos à saude física e mental dos pacientes, assim como a queda da qualidade de vida e seus desfechos.
Esclerose Múltipla: uma revisão de literatura.
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DOI: 10.22533/at.ed.5892117058
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Palavras-chave: Esclerose Múltipla, Desmielinização, Doenças Crônicas.
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Keywords: Chronic Diseases, Multiple Sclerosis, Demyelination
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Abstract:
Multiple sclerosis (MS) is a more common chronic and autoimmune disease of the central nervous system (CNS) 1,2, usually of progressive evolution and characterized by the inflammatory process and the demyelination of white matter. MS is considered to be an inflammatory, autoimmune disease and influenced by genetic and environmental factors, therefore, it is considered multifactorial5. Initially, the inflammatory reaction of Multiple Sclerosis, expresses MHC class 2 antigens. This reaction causes leukocytes and circulating plasma proteins to be sent to infection sites. The disease presents with a unimodal distribution, varies according to age, but has a higher incidence in young adults between 20-40 years, and has a mean age among patients of 37.7 years, in addition to presenting greater incidence in females and white ethnicity, and individuals with affected relatives are more susceptible5. The signs usually appear when you are at a more advanced stage, such as imbalance, swelling5, with pain being one of the main manifestations. The diagnosis of multiple sclerosis is made based on a careful clinical evaluation including detailed anamnesis, physical and neurological exams, associated with biochemical and neuroimaging determinations. The treatment is divided into curative, prophylactic, symptomatic and rehabilitation, and at the moment there is no prophylaxis or cure, since the mechanisms of MS have not yet been fully clarified. Thus, the need for answers about MS becomes more and more urgent, considering the damage to patients' physical and mental health, as well as the reduction in quality of life and its outcomes.
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Número de páginas: 15
- Camila Miranda Coelho
- Iran Nunes Martins
- Clara Vitral de Sá
- Farley henrique Duarte
- Adriana Gontijo Arantes Resende
- Luís Felipe Guimarães Cunha
- Fernanda Cyrino de Abreu
- Larissa Cordeiro Rosado
- Laís de Miranda Ferreira
- Mariana Luiza Novais Matioli
- Bárbara Alice Pereira Figueiredo
- Luisa Azevedo Magalhães Vieira
