Eficácia do transplante de ilhotas pancreáticas macroencapsuladas em relação à insulinoterapia no tratamento de diabetes tipo I
Embora promova o controle da glicemia, a insulinoterapia não cura a diabetes tipo 1A, além de não evitar os diversos acometimentos associados a essa patologia, como retinopatia e hipertensão. A terapia de substituição halogênica das ilhotas pancreáticas tem mostrado a restauração das vias de sinalização da produção de insulina, e pode, também, evitar as complicações a longo prazo da doença. Entretanto, vários fatores têm minimizado a viabilidade para implantação desse procedimento, principalmente a resposta imunológica e a falta de nutrientes resultante da deficiência de vasculatura local. Assim, novas técnicas estão sendo desenvolvidas para promover melhores resultados nesse procedimento. Esse artigo tem como objetivo avaliar a técnica de macroencapsulamento βAir na terapêutica do diabetes tipo 1A em relação à insulinoterapia. O macroencapsulamento βAir consegue contornar um dos principais obstáculos encontrados anteriormente, a falta de nutrientes. Isso deve-se ao fato de que essa técnica utiliza um tanque de oxigênio recarregável, que fornece o substrato necessário para a sobrevivência e funcionamento das células, além de evadir as respostas do sistema imunológico, através da barreira física fornecida pelo encapsulamento celular. Foi demonstrado que o macroencapsulamento βAir é capaz de prevenir a rejeição do transplante, e manter a atividade das células β pancreáticas. Porém, esses modelos precisam ser aperfeiçoados, para reduzir a formação de tecido cicatricial, e, no futuro, ser utilizado em ensaios clínicos com humanos.
Eficácia do transplante de ilhotas pancreáticas macroencapsuladas em relação à insulinoterapia no tratamento de diabetes tipo I
-
DOI: 10.22533/at.ed.79319231214
-
Palavras-chave: endocrinologia, diabetes insulino-dependente; transplante de células β pancreáticas.
-
Keywords: endocrinology; insulin-dependent diabetes; pancreatic β cell transplantation.
-
Abstract:
Although it promotes glycemic control, insulin therapy does not cure type 1A diabetes, and does not prevent the various disorders associated with this condition, such as retinopathy and hypertension. Halogen replacement therapy for pancreatic islets has been shown to restore signaling pathways for insulin production, and may also prevent long-term complications of the disease. However, several factors have minimized the feasibility of this procedure, especially the immune response and lack of nutrients resulting from local vasculature deficiency. Thus, new techniques are being developed to promote better results in this procedure. This article aims to evaluate the βAir macroencapsulation technique in the treatment of type 1A diabetes in relation to insulin therapy. The βAir macroencapsulation can overcome one of the main obstacles previously encountered, the lack of nutrients. This is due to the fact that this technique uses a rechargeable oxygen tank that provides the necessary substrate for cell survival and function, as well as evading immune system responses through the physical barrier provided by the cell encapsulation. It has been shown that βAir macroencapsulation is able to prevent transplant rejection and maintain pancreatic β cell activity. However, these models need to be refined to reduce scar tissue formation to be used in future human clinical trials.
-
Número de páginas: 6
- Maria Luisa Silva Reinaux
- Rafael David Souto de Azevedo
- Maria Teresa Pereira da Silva
