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capa do ebook DESCARTE INCORRETO DE MEDICAMENTOS: MAU HÁBITO SOCIAL, IRRESPONSABILIDADE NA LOGÍSTICA REVERSA, AUSÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO/LEGISLAÇÃO E OS INÚMEROS DANOS AMBIENTAIS

DESCARTE INCORRETO DE MEDICAMENTOS: MAU HÁBITO SOCIAL, IRRESPONSABILIDADE NA LOGÍSTICA REVERSA, AUSÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO/LEGISLAÇÃO E OS INÚMEROS DANOS AMBIENTAIS

 O desenvolvimento científico e tecnológico vem proporcionando a humanidade uma maior longevidade e qualidade de vida, com destaque ao desenvolvimento de novos medicamentos para inúmeras propriedades terapêuticas que possibilitam minimizar os efeitos “agressivos” de inúmeras doenças da qual a atual sociedade é enferma. No Brasil, a instalação de inúmeros pólos de indústria farmacêutica associada ao aumento da importação de medicamentos contribui para o aumento do processo de automedicação por boa parte da população que é mal assistida ou sequer tem acesso a um sistema público de saúde, que associada à escassez e/ou ausência de legislação e fiscalização que atribua a obrigatoriedade pela logística reversa a serem implementadas pelas indústrias, farmácias/drogarias e serviços de saúde da esfera pública e privada. Como resultado, os medicamentos não utilizados ou vencidos são descartados de maneira inadequada em diferentes meios e que resultam na contaminação do solo, dos recursos hídricos e de todas as atividades agropecuárias que impacta diretamente a saúde do meio ambiente, dos organismos vivos e retorna para a sociedade levando-a ao adoecimento que impacta ainda mais no aumento da ineficiência do sistema de saúde. Os inúmeros artigos apresentados e discutidos neste trabalho apontam para uma mesma direção em relação à criação de legislações que restrinjam a venda de medicamentos a estabelecimentos autorizados e fiscalizados por órgãos reguladores; reduza a venda de medicações sem a apresentação da devida prescrição médica; aumento nos investimentos em saneamento básico e programas de educação ambiental e; fortalecimento e incentivo a produção nacional de medicamentos.

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DESCARTE INCORRETO DE MEDICAMENTOS: MAU HÁBITO SOCIAL, IRRESPONSABILIDADE NA LOGÍSTICA REVERSA, AUSÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO/LEGISLAÇÃO E OS INÚMEROS DANOS AMBIENTAIS

  • DOI: 10.22533/at.ed.9912121123

  • Palavras-chave: fármacos, saneamento, educação ambiental, farmácias/drogarias

  • Keywords: pharmaceuticals, sanitation, environmental education, pharmacies/ drugstores.

  • Abstract:

    Scientific and technological development has provided humanity with greater longevity and quality of life, with emphasis on the development of new drugs for numerous therapeutic properties that make it possible to minimize the “aggressive” effects of numerous diseases from which today's society is ill. In Brazil, the installation of numerous pharmaceutical industry poles associated with the increase in drug imports contributes to the increase in the process of self-medication by a large part of the population that is poorly assisted or does not even have access to a public health system, which is associated with scarcity and/or lack of legislation and inspection that assigns the obligation for reverse logistics to be implemented by industries, pharmacies/drugstores and health services in the public and private spheres. As a result, unused or expired medicines are improperly disposed of in different media and result in contamination of soil, water resources and all agricultural activities that directly impact the health of the environment, living organisms and return to the society, leading to illness, which further impacts the inefficiency of the health system. The numerous articles presented and discussed in this work point to the same direction in relation to the creation of legislation that restricts the sale of medicines to authorized establishments supervised by regulatory bodies; reduce the sale of medications without presenting the proper medical prescription; increase in investments in basic sanitation and environmental education programs and; strengthening and encouraging the national production of medicines.

  • Número de páginas: 15

  • Bruno Elias dos Santos Costa
  • Anelise dos Santos Mendonça Soares
  • Valdinei de Oliveira Santos
  • Cleiseano Emanuel da Silva Paniagua
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