Diante do crescente número de casos

de pacientes portadores de microcefalia no

Brasil, este trabalho tem como objetivo realizar

um estudo teórico, a respeito dos desafios

nutricionais e condutas voltadas para pacientes

portadores de microcefalia. Os recém-nascidos

e crianças portadoras de microcefalia, tendem

a apresentar complicações como: paralisia

cerebral, comprometimento da capacidade de

sucção, de deglutição, dificuldades motoras e de

equilíbrio, entre outros. Além dos acometimentos

inerentes à microcefalia, agressões nutricionais

podem dificultar ainda mais o desenvolvimento

do sistema nervoso destes pacientes resultando

em prejuízo na proliferação ou diferenciação

celular. Estes pacientes representam um desafio

multiprofissional pois as limitações associadas

à patologia pode favorecer o desenvolvimento

de anemia, desnutrição crônica ou outras

patologias associadas à insuficiente ingestão

nutricional. Diante disto, a intervenção precoce

do profissional de nutrição é essencial para

a boa evolução do processo terapêutico,

corrigindo os déficit estabelecidos e prevenindo

eventuais danos a saúde do paciente. A dieta

individualizada e o protocolo nutricional a curto,

médio e longo prazo contribuem para um

melhor prognóstico destes pacientes.