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capa do ebook COVID-19 NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: UMA ANÁLISE DESCRITIVA DOS INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS ATÉ A SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 44

COVID-19 NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: UMA ANÁLISE DESCRITIVA DOS INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS ATÉ A SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 44

Objetivo: Analisar epidemiologicamente a evolução da pandemia do novo coronavírus, SARS-CoV-2, no Estado do Rio de Janeiro entre as semanas epidemiológicas 01 e 44. Método: Estudo ecológico descritivo baseado em dados públicos da Secretaria de Saúde do Estado e de órgãos governamentais. Resultados: O Rio de Janeiro viveu sua primeira onda a partir de março; há, até a semana epidemiológica 44, 331.308 casos e 20.636 óbitos pela doença; a taxa de incidência é de 1,803; a taxa de letalidade é de 6,63%; a taxa de mortalidade é de 119,5; a taxa de transmissão se apresenta próxima de 01; destacam-se maiores incidência em áreas metropolitanas e letalidade na capital; o Rio de Janeiro se mostra destaque nacional em letalidade e em número de casos e óbitos. Discussão: Devido à expressiva desigualdade social no RJ e à falta de unidade entre os discursos do Presidente Jair Bolsonaro e do Governador do Estado Wilson Witzel, fluminenses sobretudo de regiões mais vulneráveis ou pessoas que trabalham em situações mais fragilizadas socioeconomicamente podem estar mais expostos e com maior risco de contaminação pelo novo coronavírus. A alta incidência na região metropolitana está possivelmente relacionada ao alto fluxo de pessoas. Conclusão: há possível correlação entre níveis de vulnerabilidade social do Estado e de acesso à saúde com as taxas de incidência e letalidade; há uma aparente estabilização de transmissões; o alto fluxo de pessoas durante a temporada e eventos festivos de fim de ano e Carnaval podem levar a uma possível segunda onda futuramente; destacam-se a necessidade de fiscalização e regulamentação governamentais e uma melhor preparação do sistema de saúde para atender às altas demandas. São necessários mais estudos que enfoquem a situação da pandemia. 

 

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COVID-19 NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: UMA ANÁLISE DESCRITIVA DOS INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS ATÉ A SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 44

  • DOI: /10.22533/at.ed.6432216022

  • Palavras-chave: COVID-19, Brasil, Rio de Janeiro, Pandemia, Epidemiologia

  • Keywords: COVID-19, Brazil, Rio de Janeiro, Pandemic, Epidemiology

  • Abstract:

    Objective: To epidemiologically analyze the evolution of the new coronavirus pandemic, SARS-CoV-2, in the State of Rio de Janeiro between epidemiological weeks 01 and 44. Method: Descriptive ecological study based on public data from the State and Organ Health Department government agencies. Results: Rio de Janeiro experienced its first wave in March; there are, up to the epidemiological week 44, 331,308 cases and 20,636 deaths from the disease; the incidence rate is 1,803; the fatality rate is 6.63%; the mortality rate is 119.5; the baud rate is close to 01; there is a higher incidence in metropolitan areas and lethality in the capital; Rio de Janeiro stands out nationally in terms of lethality and in the number of cases and deaths. Discussion: Due to the significant social inequality in RJ and the lack of unity between the speeches of President Jair Bolsonaro and State Governor Wilson Witzel, people from Rio de Janeiro, especially from more vulnerable regions or people who work in more vulnerable socioeconomic situations, may be more exposed and with increased risk of contamination by the new coronavirus. The high incidence in the metropolitan region is possibly related to the high flow of people. Conclusion: there is a possible correlation between the State's levels of social vulnerability and access to health care with the incidence and lethality rates; there is an apparent stabilization of transmissions; the high influx of people during the season and festive events at the end of the year and Carnival could lead to a possible second wave in the future; the need for government inspection and regulation and better preparation of the health system to meet the high demands stand out. More studies that focus on the pandemic situation are needed.

  • Número de páginas: 14

  • Julia Schubert Sengl de Souza
  • Marina da Rosa Castanheira
  • Nathália Neves Duarte
  • Victor Goni Rodrigues
  • Danúbia Hillesheim
  • Ana Luisa Curi Hallal
  • Paula Wildner
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