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capa do ebook CONHECIMENTO E HABILIDADES DOS TRABALHADORES DO NASF PARA MANEJO DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS

CONHECIMENTO E HABILIDADES DOS TRABALHADORES DO NASF PARA MANEJO DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS

O trabalho é um determinante de saúde capaz de influenciar o território e os problemas de saúde da população adscrita. Profissionais de saúde devem conhecer os fatores de risco presentes nos processos produtivos do território, realizar ações de vigilância e propor intervenções de promoção à saúde dos trabalhadores. No entanto, ainda há lacunas no processo de trabalho para manejo das doenças ocupacionais. O objetivo deste estudo é avaliar o nível de conhecimento e habilidades dos trabalhadores do NASF para manejo das doenças ocupacionais na atenção básica. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado por meio de uma análise de discurso coletados por meio de um grupo focal com duas equipes NASF-AB de uma microrregião de Ilhéus-Itabuna. O grupo focal foi conduzido por um moderador experiente e três observadores treinados para o registro das informações. Um roteiro com perguntas geradoras sobre conhecimentos e habilidades foi utilizado. Para a análise de dados, utilizou-se estatística descritiva e, para análise de conteúdo, o método de Bardin. Participaram do estudo 15 profissionais de saúde. A maioria era do sexo feminino, fisioterapeutas, com tempo médio de formação de 2,6± 2,4 anos e tempo de atuação na equipe NASF-AB inferior à 1 ano. Todos os profissionais tiveram sua formação em instituições de ensino particulares que seguem o modelo hegemônico e hospitalocêntrico, sendo pouco focada no SUS. Os profissionais possuem conhecimentos e habilidades limitados sobre como as ferramentas do NASF poderiam ser utilizadas para manejo das doenças ocupacionais. 

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CONHECIMENTO E HABILIDADES DOS TRABALHADORES DO NASF PARA MANEJO DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS

  • DOI: 10.22533/at.ed.2732125082

  • Palavras-chave: Saúde do trabalhador. Atenção Básica. NASF.

  • Keywords: Worker's health. Primary Care. NASF

  • Abstract:

    Work is a health determinant capable of influencing the territory and health problems of the enrolled population. Health professionals must know the risk factors present in the productive processes of the territory, carry out surveillance actions and propose interventions to promote worker's health. However, there are still gaps in the work process for managing occupational diseases. The aim of this study is to assess the level of knowledge and skills of NASF workers to manage occupational diseases in primary care. This is a qualitative study, carried out through a discourse analysis collected by a focus group with two NASF-AB teams from a microregion of Ilhéus-Itabuna. The focus group was conducted by an experienced moderator and three observers trained to record the information. A script with generating questions about knowledge and skills was used. For data analysis, descriptive statistics were used and, for content analysis, the Bardin method. Fifteen health professionals participated in the study. The majority were female, physical therapists, with an average training time of 2.6 ± 2.4 years and less than 1 year of experience in the NASF-AB team. All professionals had their training in private educational institutions that follow the hegemonic and hospital-centric model, with little focus on the SUS. Professionals have limited knowledge and skills about how NASF tools could be used to manage occupational diseases.

  • Número de páginas: 13

  • Maísa Miranda Coutinho
  • Lohana Guimarães Souza
  • Mariana Medrado Martins
  • Aurilecy Maíra Balduíno Cardoso Macêdo
  • Maria Luiza Caires Comper
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