CONFORMIDADE DE MACRONUTRIENTES DE SUPLEMENTOS PROTÉICOS PARA ATLETAS, FRENTE À DESCRIÇÃO DO RÓTULO
A utilização de suplementos nutricionais por atletas de elite e por praticantes de atividade física vem aumentando consideravelmente. Para que haja a inclusão desses produtos nos planos alimentares, a leitura do rótulo dos produtos pelo Nutricionista é prática indispensável, já que esses produtos são utilizados como complemento aos alimentos já prescritos. Para que o uso dos suplementos proteicos seja benéfico ao usuário, a veracidade do rótulo deve ser avaliada, o que foi verificadas no presente artigo. A partir da coleta e tabulação de dados da composição de 187 suplementos protéicos disponíveis no mercado brasileiro no ano de 2018 a 2020, foram verificadas as conformidades entre as informações calóricas presentes nos rótulos e a soma do valor energéticos referente aos macronutrientes, os ingredientes declarados nos rótulos e também a adequação dos rótulos à legislação vigente RDC da ANVISA nº 360/2003, n°242/2018, Resolução CFN n° 600/2018, n° 656/2020 referente à rotulagem e a prescrição de suplementos pelos Nutricionistas. Como critérios, os valores encontrados, superiores ou inferiores a 20% foram classificados como inadequados. Apenas 2% dos suplementos atenderam a todos os critérios de adequação, 69% não estavam adequados em relação à legislação da ANVISA e 41% não estavam adequados em relação às calorias do rótulo nutricional Assim quase metade dos rótulos de suplementos protéicos avaliados subestimam ou superestimam o cálculo energético e consequentemente a quantidade de macronutrientes dos produtos, esses dados apresentados incorrem em erros na programação nutricional e comprometem tanto a performance do paciente quanto a qualidade do trabalho do nutricionista.
CONFORMIDADE DE MACRONUTRIENTES DE SUPLEMENTOS PROTÉICOS PARA ATLETAS, FRENTE À DESCRIÇÃO DO RÓTULO
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DOI: 10.22533/at.ed.91720271014
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Palavras-chave: Suplemento, proteina, rotulagem nutricional, inadequação
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Keywords: Supplement, protein, nutrition labeling, inadequacy
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Abstract:
The use of nutritional supplements by elite athletes and physical activity practitioners has been increasing considerably. Since these supplements are used as a complement to the food already prescribed, the reading of the product label by the Nutritionist is an indispensable practice for the inclusion of these products in the diet plans. The accuracy of the label must also be evaluated for the use of protein supplements to be beneficial to the user; which is verified in this article. According to the gathering and tabulation of data about the composition of 187 protein supplements available on the Brazilian market from 2018 to 2020, it was verified the adequacy between the caloric information present on the labels and the sum of the energy value referring to the macronutrients, the ingredients declared on the labels, as well as the adequacy of the labels to the current legislation regarding the labeling and prescription of supplements by Nutritionists (RDC of ANVISA n°. 360/2003, n° 242/2018, Resolution CFN n° 600/2018, n° 656/2020). The criteria utilized classified as inadequate any amounts outside of a 20% margin for more or less. As a result, only 2% of the supplements met all the adequacy criteria, while 69% were not adequate according to the legislation of ANVISA and 41% were not adequate according to the calories on the nutrition label. Thus, almost half of the labels of protein supplements evaluated underestimates or overestimates the energy calculation and consequently the amount of macronutrients in the products. This inaccurate data leads to errors in nutritional programming, it compromises the patient's performance, as well as the quality of the nutritionist's work.
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Número de páginas: 9
- Júlia Carneiro Almeida
- Amanda Fernandes Pilati
- Mariane de Oliveira Carvalho Castellano
- Cinara Davi de Paula
- Renato Moreira Nunes
- Lorena Simili de Oliveira