O Carnaval de Belo Horizonte cresceu muito na última década, e isso trouxe impactos positivos para a cidade e para os músicos da cidade, entretanto vários são os pontos de atenção não só para a cidade, mas também para a longevidade da carreira dos profissionais envolvidos com a produção musical. Os músicos, ritmistas e profissionais envolvidos com os blocos carnavalescos por estarem expostos à sons intensos, durante ensaios, shows e desfiles são uma população de risco para o desenvolvimento de perda auditiva induzida por ruído, zumbido entre outras queixas auditivas. Alguns pontos podem determinar o surgimento desses sintomas, entre os mais importantes podemos citar a duração, intensidade da exposição, a susceptibilidade individual. Estes sintomas podem interferir de forma negativa na vida profissional do músico e na vida pessoal de ritmistas que tocam no carnaval por lazer.  Mesmo com a divulgação dos riscos auditivos dessa exposição sonora, muitos acham que o mesmo não existe ou não os atinge. Assim, a educação em saúde auditiva para essa população é imprescindível para que medidas preventivas possam ser tomadas e incorporadas ao seu dia a dia . Os músicos não precisam ter suas carreiras impactadas por uma perda auditiva e zumbidos que poderiam ter sido evitados. As oficinas de saúde auditiva e a dispensação de protetores auditivos mostrou-se bem efetiva para essa população quando realizada de forma sistemática. Novos programas de conservação auditiva do músico precisam ser realizados, efetivados para que essa população tão exposta ao som amplificado não tenha sua carreira interrompida por um zumbido ou perda auditiva que poderia ter sido evitado.