A retinopatia diabética (RD) é uma das principais complicações oculares do diabetes mellitus, afetando uma proporção significativa da população diabética global. A progressão da RD pode levar à cegueira, tornando essencial o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes. Nos últimos anos, as terapias anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) emergiram como uma abordagem inovadora e promissora para o tratamento da RD, especialmente no manejo do edema macular diabético. Objetivos: Este artigo tem como objetivo revisar sistematicamente a literatura sobre a eficácia e segurança das terapias anti-VEGF no tratamento da retinopatia diabética. A análise se concentrará em identificar os avanços recentes, as evidências clínicas disponíveis e as implicações para a prática clínica, visando fornecer uma visão abrangente sobre o estado atual do tratamento da RD. Metodologia: A revisão sistemática foi conduzida seguindo as diretrizes PRISMA, com busca em bases de dados como, Scopus e Google Scholar. Foram incluídos estudos clínicos randomizados, ensaios controlados e revisões sistemáticas que abordassem a eficácia e segurança das terapias anti-VEGF em pacientes com RD. Os dados foram extraídos e analisados quanto à eficácia clínica, segurança dos tratamentos e eventos adversos associados. Resultados: Os resultados indicam que as terapias anti-VEGF, como ranibizumabe e aflibercepte, demonstraram eficácia significativa na redução do edema macular e na melhoria da acuidade visual em pacientes com RD. No entanto, a segurança a longo prazo dessas terapias ainda é uma preocupação, com relatos de efeitos adversos como hemorragias intravítreas e complicações inflamatórias. A adesão ao tratamento e a educação do paciente também se mostraram cruciais para otimizar os resultados clínicos. Conclusão: As terapias anti-VEGF representam um avanço significativo no tratamento da retinopatia diabética, oferecendo novas esperanças para pacientes afetados por essa condição debilitante. Apesar dos resultados promissores, a segurança a longo prazo e a gestão dos efeitos adversos requerem atenção contínua. A implementação de programas de educação em saúde é fundamental para melhorar a adesão ao tratamento e, consequentemente, os desfechos clínicos. Futuras pesquisas devem se concentrar em estratégias de manejo que integrem a eficácia e a segurança das terapias anti-VEGF, visando otimizar o cuidado ao paciente com RD.