AVALIAÇÃO DA AUTOMEDICAÇÃO EM CRIANÇAS ANTES DA INTERNAÇÃO HOSPITALAR
A automedicação baseia-se no uso
de medicamentos sem o consentimento médico,
com o objetivo de tratar, aliviar os sintomas
ou doenças apresentadas pelo indivíduo.
Está prática pode acarretar sérios danos ao
paciente, como por exemplo, intoxicação,
sendo as crianças um dos grupos populacionais
mais atingidos por intoxicação medicamentosa.
Dessa forma, esse estudo visa avaliar a prática
de automedicação em crianças, por seus
responsáveis, antes de serem internadas no
hospital e analisar se esta prática leva ou não
ao agravamento do quadro. O presente estudo
trata-se de uma pesquisa descritiva transversal,
desenvolvida no Hospital Universitário Lauro
Wanderley, no qual foi utilizado um questionário
como instrumento de estudo utilizado aplicado
aos acompanhantes e/ou responsáveis das
crianças e aos Pediatras responsáveis pela
ala pediátrica do respectivo hospital. Nesse
estudo foi possível constatar uma prevalência
de 81% de automedicação em crianças antes
da internação e dessas, 38,3% possuíam idade
menor que um ano, sugerindo que essa prática
é bastante elevada nessa faixa etária e que essa
prática pode trazer complicações graves para
essas crianças. Dos Pediatras entrevistados,
71,4% afirmou que esta prática mascara os
sintomas e consequentemente agrava a doença.
Eles também relataram que não dá para afirmar
que o agravamento do quadro, durante a
internação, esteja relacionado à automedicação
realizada pelos pais ou responsáveis antes de
levar a criança ao hospital. Diante do exposto,
pode-se concluir que a automedicação pode trazer consequências perigosas à saúde da criança e que o Farmacêutico, através da
atenção farmacêutica, pode diminuir os riscos causados por essa prática.
AVALIAÇÃO DA AUTOMEDICAÇÃO EM CRIANÇAS ANTES DA INTERNAÇÃO HOSPITALAR
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DOI: 10.22533/at.ed.9341913068
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Palavras-chave: Automedicação, Crianças, Atenção Farmacêutica.
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Keywords: Self-medication, Children, Pharmaceutical Care
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Abstract:
Self-medication is based on the use of medicines without medical consent,
in order to treat, alleviate the symptoms or illnesses presented by the individual. This
practice can lead to serious harm to the patient, such as intoxication, with children being
one of the population groups most affected by drug poisoning. Thus, this study aims
to evaluate the practice of self-medication in children, by their parents, before being
admitted to the hospital and to analyze whether this practice leads to the worsening
of the condition. The present study is a cross-sectional descriptive study developed
at the Lauro Wanderley University Hospital, in which a questionnaire was used as a
study instrument used for the caregivers and / or caregivers of the children and Doctors
responsible for the pediatric ward of the respective hospital. In this study, it was possible
to verify a prevalence of 81% of self-medication in children before hospitalization, and
of these, 38.3% were younger than one year, suggesting that this practice is quite high
in this age group and this practice can bring serious complications to these children.
Of the Doctors interviewed, 71.4% said that this practice masks the symptoms and
consequently aggravates the disease. They also reported that it can not be said that
the worsening of the condition during hospitalization is related to the self-medication
performed by the parents or guardians before taking the child to the hospital. In view of
the above, it can be concluded that self-medication can have dangerous consequences
for the child’s health and that the Pharmacist, through pharmaceutical care, can reduce
the risks caused by this practice
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Número de páginas: 15
- Alanne Kelly Mamede da Silva
- Karla Veruska Marques Cavalcante Costa
- Diego Nunes Guedes
- Nadja de Azevedo Correia
- KATY LÍSIAS GONDIM DIAS DE ALBUQUERQUE