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AUTOMEDICAÇÃO E O USO DE PSICOTRÓPICOS POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Resumo: A automedicação é definida pela utilização de medicamentos por pessoas para tratar doenças autodiagnosticadas ou sintomas, sem o auxílio de um profissional habilitado, sendo que esta prática pode causar danos à saúde. Os fármacos psicotrópicos têm ação no Sistema Nervoso Central e podem causar dependência, portanto, sua comercialização e distribuição passam por rigoroso controle. Os profissionais de saúde têm contato direto com medicamentos, portanto, neste contexto, houve o propósito de avaliar a relação entre seu cotidiano profissional e o uso de tais medicações. O objetivo deste trabalho foi realizar um exercício crítico-reflexivo da literatura científica para identificar a relação existente entre a automedicação e uso de psicotrópicos por profissionais de saúde, além de investigar os motivos que os conduzem a tais práticas. Método: pesquisa descritiva, do tipo revisão narrativa de literatura, cuja busca foi atemporal nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde e Pubmed, utilizando os termos: automedicação, profissionais de saúde e psicotrópicos, nos idiomas português e inglês. Resultados: A automedicação e o uso de psicotrópicos está presente no cotidiano dos profissionais de saúde, sendo em geral motivada pelo estresse, alta carga de trabalho, situações insalubres, dificuldade de relacionamento interpessoal e falta de lazer. Considerações finais: Os dados encontrados na literatura evidenciam que os profissionais de saúde, assim como a população praticam a automedicação, fazendo uso inclusive de psicotrópicos. Os fatores que favorecem esta prática estão relacionados diretamente com o ambiente de trabalho e à má qualidade de vida destes trabalhadores. As publicações sugerem que cabe à gestão buscar a promoção da saúde dos profissionais, estabelecer condições de trabalho adequadas e ofertar serviços como terapias alternativas e psicoterapias aos que necessitam. As discussões sobre o assunto também devem ocorrer com maior frequência, focando numa melhor estrutura de trabalho e na qualidade de vida do profissional, que necessita de valorização.

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AUTOMEDICAÇÃO E O USO DE PSICOTRÓPICOS POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE

  • DOI: 10.22533/at.ed.42322091121

  • Palavras-chave: Automedicação; psicotrópicos; profissionais de saúde.

  • Keywords: Self-medication; Psychotropic drugs; Healthcare professionals.

  • Abstract:

    Abstract: Self-medication is defined by the use of medicines by people to treat self-diagnosed illnesses or symptoms, without the help of a qualified professional, and this practice can cause damage to health. Psychotropic drugs act on the Central Nervous System and can cause dependence, therefore, their commercialization and distribution are strictly controlled. Health professionals have direct contact with medicines, so in this context, there was the purpose of to evaluate the relationship between their professional routine and the use of such drugs. The objective of this work was to carry out a critical-reflective exercise of the scientific literature to identify the relationship between self-medication and the use of psychotropic drugs by health professionals, in addition, to investigate the reasons that led them to such practices. Method: descriptive research of the narrative literature review, whose search was timeless in the Virtual Health Library and Pubmed databases, using the terms: self-medication, health professionals and psychotropics in Portuguese and English. Results: Self-medication and the use of psychotropic drugs are present in the daily lives of health professionals, being generally motivated by stress, high workload, unhealthy situations, difficulty in interpersonal relationships and lack of leisure. Final considerations: The data found in the literature show that health professionals, as well as the population, practice self-medication, even making use of psychotropic drugs. The factors that favor this practice are directly related to the work environment and the poor quality of life of these workers. The publications suggest that it is up to management to seek to promote the health of professionals, establish adequate working conditions and offer services such as alternative therapies and psychotherapies to those in need. Discussions on the subject should also occur more frequently, focusing on a better work structure and the professional's quality of life, which needs to be valued.

  • Claudia Aline Kusbick
  • Jamine Bernieri
  • Ilo Odilon Villa Dias
  • Leila Zanatta
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