INTRODUÇÃO: A pele é o maior

órgão do corpo humano, correspondendo

a aproximadamente 16% do peso total

do indivíduo cobrindo toda sua extensão

(OLIVEIRA; SANTOS, 2018). Por se tratar

de um órgão importante na manutenção da

homeostase, sua exposição constante aos

agentes externos podem ocasionar danos

que exigem a adoção de medidas e métodos eficazes na prevenção e tratamento de

patologias por parte das equipe de saúde, entre essas patologias podemos destacar

a úlcera venosa, causada, na maioria dos casos, por insuficiência venosa (BORGES

et al, 2017). Objetivo: Explicitar a importância dos cuidados adequados prestados à

pacientes diagnosticados com úlcera venosa. Metodologia: Trata-se de um relato de

experiência sobre os estágios curriculares da disciplina de semiologia e semiotécnica

para enfermagem na realização de curativos no ambulatório do Hospital Universitário

Onofre Lopes - UFRN (HUOL) a pacientes acometidos com úlcera venosa em

membros inferiores. Resultados e Discussão: Constatou-se durante a realização dos

procedimentos, que a maioria dos atendidos eram moradores de cidades do interior do

estado do RN, o que dificultava ainda mais o acompanhamento por parte da equipe,

os pacientes relataram o início com sintomas semelhantes, como edema e prurido

nos membros inferiores, esses sintomas, associados a falta de informação por parte

do paciente e a necessidade de resolver seus problemas imediatamente ocasionaram

irritação na pele e consequente lesão tissular, sem as devidas orientações e cuidados

as feridas foram progredindo e ocupando, cada vez mais, áreas maiores nos tornozelos,

alguns dos pacientes atendidos relataram mais de 10 anos de convivência com a

lesão. As Úlceras apresentam-se como um problema oneroso aos serviços de saúde

e é alvo de diversos estudos que buscam um procedimento capaz de ser resolutivo

nos mais diversos casos apresentados no cotidiano da saúde (BORGES et al, 2017;

BURKIEWICZ et al, 2012). Conclusão: O processo de cicatrização de uma ferida pode

ocorrer de três formas, levando-se em consideração os agentes causadores da lesão, a

quantidade de tecido perdido e o conteúdo microbiano. Uma manutenção inadequada

da lesão pode ocasionar danos ainda maiores retardando o processo de cicatrização

e a melhora do quadro do paciente, o uso de técnicas de antissepsia, remoção de

resíduos líquidos e sólidos e a cobertura adequada e de fundamental importância para

a melhora no quadro do paciente, infelizmente, o que vemos atualmente é uma falta

de preparo por parte dos profissionais que atendem esses pacientes e a ausência

de informações relativas a manutenção como fatores que atrapalham o processo de

recuperação.