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capa do ebook ASPECTOS CONTRADITÓRIOS E INCONSISTENTES DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL MUNICIPAL – DISCUSSÕES E EXPERIÊNCIAS

ASPECTOS CONTRADITÓRIOS E INCONSISTENTES DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL MUNICIPAL – DISCUSSÕES E EXPERIÊNCIAS

Instituída pela Lei nº 6938 de 1981,

a Política Nacional de Meio Ambiente prevê o

licenciamento ambiental como um dos principais

instrumentos da referida Lei. Até o ano de 2011,

os municípios não possuíam a competência

legal explícita para execução do licenciamento

ambiental. Após a edição da Lei Complementar

nº 140/11, os municípios adquiriram a

competência legal explícita para licenciar os

empreendimentos e atividades potencialmente

poluidoras, cujo impacto ambiental seja

caracterizado como de âmbito local, desde

que possuam órgão técnico capacitado e

Conselho Municipal de Meio Ambiente. Após

quase oito anos de vigência da referida lei

complementar, verifica-se que grande parte dos

municípios ainda não conseguiram consolidar

um sistema de licenciamento ambiental efetivo,

configurando-se, em certos casos, como meros

“homologadores” de licenças ambientais.

Os principais problemas encontrados no

licenciamento ambiental municipal são

discutidos no presente trabalho, como as

incongruências na definição de competência

do órgão licenciador, as deficiências no

arcabouço normativo, principalmente quanto

às legislações de uso e ocupação do solo

(zoneamentos), a baixa capacidade técnica e

falta de independência dos órgãos ambientais

municipais, a excessiva burocracia e o elevado

tempo de tramitação dos processos, além da

falta de transparência e de controle social.

A análise desses obstáculos aponta para a

necessidade de melhorias e mudanças efetivas

nos sistemas municipais de meio ambiente, fazendo com que o licenciamento ambiental

cumpra o papel de proteção da coletividade.

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ASPECTOS CONTRADITÓRIOS E INCONSISTENTES DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL MUNICIPAL – DISCUSSÕES E EXPERIÊNCIAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.3161916046

  • Palavras-chave: Licenciamento, Ambiental, Municipal, Legislação, Gestão.

  • Keywords: Environmental, licensing, legislation, municipal, management

  • Abstract:

    Environmental licensing is one of the main instruments of the National

    Environmental Policy, mainly due to its nature of prevention of the significance of

    environmental damages. After the enactment of complementary law no. 140/11,

    municipalities were given the explicit competence to license enterprises and activities

    whose environmental impact is classified as local, provided they have a qualified technical

    body and a municipal environmental council. After almost six years of enforcement of

    the aforementioned complementary law, it is verified that most municipalities have not

    yet been able to implement an efficient and effective environmental licensing system,

    configuring themselves as mere emitters of environmental licenses. The main problems

    encountered in municipal environmental licensing are addressed in this paper, such as

    inconsistencies in the definition of competence of the licensing body, deficiencies in the

    normative framework, mainly regarding legislation on land use and occupation (zoning),

    low technical capacity and Lack of independence of municipal environmental agencies,

    excessive bureaucracy and high processing time, as well as lack of transparency and

    social control. The analysis of these obstacles points to the need for improvements and

    effective changes in municipal environmental systems, making environmental licensing

    play the role of collective protection.

  • Número de páginas: 15

  • Ricardo Abranches Felix Cardoso Junior
  • Kathy Byron Alves dos Santos
  • Viktor Labuto Ramos
  • Maria Cristina José Soares
  • Sinai de Fátima Gonçalves da Silva
  • Teresinha Costa Effren
  • Gabriel de Pinna Mendez
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