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capa do ebook AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS ENQUANTO CATEGORIA DO ESTADO NEOLIBERAL REFORMISTA NO BRASIL: UMA ESTRUTURA DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS ENQUANTO CATEGORIA DO ESTADO NEOLIBERAL REFORMISTA NO BRASIL: UMA ESTRUTURA DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

Este artigo científico analisará a

categoría social “trabalho” no espaço das

Entidades Privadas, reconhececidas como

Organizações Sociais (OSS), desde 1998,

da vigencia da lei até 2018. A investigação

deslinda o conceito “trabalho”, características e

atributos (trabalhos “bons”, “ruins” e precário);

posteriormente, ingressando no conceito

jurídico de Organizações Sociais (OSS)

enquanto resultado de um longo processo de

profundas mudanças no capitalismo, em que

diante dos limites de suas forças produtivas

e de suas contradições estruturais, procura

conquistar, influenciar e regular determinados

setores de histórica responsabilidade do Estado,

direcionados à promoção do Estado de Bem-

Estar Social, a fim de dominá-los e explorálos

economicamente. A discussão avança

com a chegada das OSS no Brasil a partir do

governo FHC no ano de 1995 por uma agenda

reformista de caráter neoliberal denominado

Plano Diretor de Reforma do Estado Brasileiro,

em que anos depois a Lei 9.637 /1998 garantiria

o surgimento das primeiras OSS e o início

das atividades de prestação de serviços nos

setores da saúde, educação, cultura, meio

ambiente, desenvolvimento tecnológico e

pesquisa científica. Com este trabalho se busca

responder se, a transferência da gestao pública

para o setor privado, melhorou as condições dos

trabalhadores? Sao as Organizações Sociais

(OSS) geradoras de precarizacao do trabalho?

Diante da problemática exposta, o objetivase

debater, por uma análise bibliográficadocumental,

as condições objetivas do mercado

de trabalho e as características do trabalho no

setor das OSS, para identificar se, sao ou nao,

um fator de precarização do trabalho, nesse

novo arranjo estrutural no Brasil.

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AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS ENQUANTO CATEGORIA DO ESTADO NEOLIBERAL REFORMISTA NO BRASIL: UMA ESTRUTURA DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

  • DOI: 10.22533/at.ed.38219030715

  • Palavras-chave: Organizações Sociais. Neoliberalismo. Mercado de Trabalho. Trabalho precário. Precarização do Trabalho.

  • Keywords: Social Organizations. Neoliberalism. Job market. Precarious work. Precarization of Work.

  • Abstract:

    This scientific article will analyze

    the social category “work” in the Private Entities

    space, recognized as Social Organizations

    (OSS), since 1998, of the validity of the law until

    2018. The investigation delimits the concept

    of “work”, characteristics and attributes “,” Bad

    “and precarious); (OSS) as a result of a long

    process of profound changes in capitalism, in

    which, in the face of the limits of its productive

    forces and its structural contradictions, it seeks

    to conquer, influence and regulate certain

    sectors of historical responsibility of the State,

    aimed at promoting the Welfare State in order

    to dominate and exploit them economically. The discussion advances with the arrival

    of OSS in Brazil from the FHC government in 1995 by a reformist agenda of a neoliberal

    character called the Master Plan of Reform of the Brazilian State, in which

    years later Law 9.637 / 1998 would guarantee the emergence of the first OSS and the

    beginning of service activities in the sectors of health, education, culture, environment,

    technological development and scientific research. This paper seeks to answer if the

    transfer of public management to the private sector has improved the conditions of the

    workers? Are Social Organizations (OSS) generating labor precariousness? In view of

    the exposed problem, the objective is to discuss, through a bibliographic-documentary

    analysis, the objective conditions of the labor market and the characteristics of the work

    in the OSS sector, to identify whether or not they are a factor of precariousness of work,

    in this new structural arrangement in Brazil.

     

  • Número de páginas: 15

  • Fernanda Barcellos Mathiasi
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