ANÁLISE DO COMPORTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DAS ARBOVIROSES NO ESTADO DA BAHIA FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19
Introdução: A Bahia teve seu primeiro caso de COVID-19 registrado em março de 2020. Após isso, a doença se disseminou por todo o território do estado. A pandemia pela COVID-19 torna-se ainda mais grave no Brasil, especialmente na Bahia, diante do complexo cenário epidemiológico, onde ocorre a sobreposição com outras doenças. Metodologia: Trata-se de um estudo analítico, de caráter descritivo e de abordagem quantitativa, realizado com base em dados epidemiológicos, agregados e secundários à Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP), obtidos junto ao DATASUS e à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB). Objetivo: Analisar o comportamento epidemiológico das arboviroses no estado da Bahia frente à pandemia da COVID-19 bem como, relatar e discutir os impactos na saúde pública. Resultados e discussão: Segundo o Boletim Epidemiológico, no ano de 2018 (Período Pré-Pandêmico), do período entre 1 de janeiro a 31 de dezembro foram notificados 9.596 casos de Dengue, 4.368 casos de Chikungunya e 1.451 casos de Zika. Já em 2019, a Bahia notificou, até a Semana Epidemiológica (SE) 48 67.373 casos de Dengue, 10.191 casos de Chikungunya e 3.160 casos de Zika. Enquanto em 2020, fase de evolução pandêmica, até a 50ª SE, foram notificados 104.314 casos de Dengue, 45.326 casos de Chikungunya e 5.692 casos de Zika. A Tendência progressiva no número de casos notificados de arboviroses merece ainda mais atenção devido ao fato de que a ocorrência simultânea da Pandemia pode levar a população a evitar a procura pelos serviços de saúde. Conclusão: Destarte, houve visível e expressivo aumento das Arboviroses nos anos de 2019 e 2020 no estado da Bahia, concomitante ao período de evolução da COVID-19. Tal comportamento de Tendência crescente das arboviroses e a sobreposição de aumento de casos, são sinais de alerta para o controle da situação epidemiológica. Nesse contexto, sugere-se ampliar todas as ações de controle da COVID-19, bem como, buscar e ampliar as inovações e aprimoramentos de estratégias de combate ao Aedes aegypti no cenário de estudo.
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DAS ARBOVIROSES NO ESTADO DA BAHIA FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19
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DOI: 10.22533/at.ed.5312117064
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Palavras-chave: Arboviroses; COVID-19, Planejamento
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Keywords: Arboviruses; COVID 19, Planning
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Abstract:
Introduction: Bahia had first case of COVID 19 registered in 2020 March. After that, the disease spread throughout the state. The COVID 19's pandemic becomes even more severe in Brazil, especially in Bahia, given the complex epidemiological scenario, where overlap with other diseases occurs. Methodology: This's an analytical study, descriptive character and quantitative approach, based on epidemiological, aggregated and secondary data to the Epidemiological Surveillance Directorate (DIVEP), obtained from DATASUS and the Bahia State Departament of Health (SESAB). Objective: Analyze the behavior arboviroses' epidemiology in the Bahia state for the COVID 19 pandemia as well, report and discuss impacts in the public health. Results and discussion: According to the Epidemiological Bulletin, in 2018, from January 1 to December 31, 9,596 Dengue's cases, 4,368 Chikungunya's cases and 1,451 Zika's cases were reported. In 2019, Bahia reported, until Epidemiological Week (SE) 48 67,373 Dengue's cases, 10,191 Chikungunya's cases and 3,160 Zika's cases. While in 2020, pnademic evolution phase, up to the 50th SE, 104,314 Dengue's cases, 45,326 Chikungunya's cases and 5,692 Zika's cases were reported. The significant increase in the number arboviruses deserves' cases reported even more attention due to the Pandemic’s simultaneous occurrence can lead the population to avoid the search for health services. Conclusion: Thus, there was a visible and expressive increase in Arboviruses in the years 2019 and 2020 in the Bahia state, concomitant with the COVID 19 evolution period. Such behavior of an arboviruses increasing trend and the overlapping increase in cases, are warning signs for the epidemiological situation control. In this context, it suggests expanding all the COVID 19 control actions, as well as seeking and expanding innovations and improvements in strategies to combat Aedes aegypty.
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Número de páginas: 14
- Carolayne Fernandes Prates
- Janne Jéssica Souza Alves
- Tarcísio Viana Cardoso
- Juliane Silva Soares
- Alana Maria Alves Costa
