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A UTILIZAÇÃO DE CADÁVERES NO ENSINO DA ANATOMIA: Reflexões teóricas e práticas como dispositivos de formação em saúde

A anatomia é uma disciplina científica que estuda a estrutura e organização dos seres vivos, fornecendo uma compreensão detalhada dos sistemas presentes nas diversas espécies. Desde os primórdios da medicina na Mesopotâmia e Egito, a anatomia tem sido fundamental nas investigações médicas sobre o corpo humano. Durante o Renascimento, o corpo humano tornou-se central no desenvolvimento do conhecimento, sendo estudado detalhadamente por artistas como Leonardo da Vinci e Andreas Vesalius, cuja obra "De humani corporis fabrica" foi primordial para estabelecer as bases dessa disciplina. Atualmente, o estudo da anatomia com cadáveres dissecados tem sido a principal ferramenta na educação médica, porém novas abordagens de aprendizado têm surgido, suscitando questionamentos sobre a efetividade desse treinamento tradicional. As monitorias de ensino e o uso de cadáveres na educação são valiosos recursos para a formação de profissionais de saúde competentes e conscientes. Entretanto, a escassez de cadáveres disponíveis e questões éticas e legais também afetam a prática anatômica. A doação de corpos tem sido uma alternativa para suprir a escassez de cadáveres disponíveis para estudo. No Brasil, a Lei no 8.501 de 1992 ampara o uso de cadáveres não reclamados para estudo, mas os desafios na obtenção desses corpos persistem. A doação em vida também é uma opção, mas ainda encontra resistência das famílias, evidenciando a necessidade de ajustes na legislação. O incentivo à doação de corpos é importante para o avanço da ciência e para garantir recursos para pesquisas médicas e educacionais.
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A UTILIZAÇÃO DE CADÁVERES NO ENSINO DA ANATOMIA: Reflexões teóricas e práticas como dispositivos de formação em saúde

  • DOI: 10.22533/at.ed.9062327094

  • Palavras-chave: Cadáver. Anatomia Humana. Monitoria. Doação de corpos. Medicina.

  • Keywords: Corpse. Human anatomy. Monitoring. Body donation. Medicine.

  • Abstract: Anatomy is a scientific discipline that studies the structure and organization of living beings, providing a detailed understanding of the systems present in different species. Since the dawn of medicine in Mesopotamia and Egypt, anatomy has been central to medical investigations of the human body. During the Renaissance, the human body became central to the development of knowledge, being studied in detail by artists such as Leonardo da Vinci and Andreas Vesalius, whose work "De humani corporis fabrica" was essential to establish the foundations of this discipline. Currently, the study of anatomy with dissected cadavers has been the main tool in medical education, but new learning approaches have emerged, raising questions about the effectiveness of this traditional training. Teaching monitoring and the use of cadavers in education are valuable resources for training competent and aware health professionals. However, the scarcity of available cadavers and ethical and legal issues also affect anatomical practice. Body donation has been an alternative to supply the shortage of cadavers available for study. In Brazil, Law No. 8501 of 1992 supports the use of unclaimed cadavers for study, but challenges in obtaining these bodies persist. Living donation is also an option, but it still encounters resistance from families, highlighting the need for adjustments in legislation. Encouraging body donation is important for the advancement of science and to secure funding for medical and educational research.

  • Maria Luíza Raitz Siqueira
  • Maria Júlia Pigatti Degli Esposti
  • Helamã Moraes dos Santos
  • Keyllor Nunes Domann
  • Wagner Eno Lopes
  • DEBORA TAVARES DE RESENDE E SILVA
  • Débora Tavares de Resende e Silva
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