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A TELEMEDICINA COMO INTERFACE ENTRE A ATENÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA: O REFERENCIAMENTO À OFTALMOLOGIA

No Brasil, a telemedicina é regulamentada pela Resolução 1.643/2002 do Conselho Federal de Medicina. Esta resolução estabelece que os médicos brasileiros podem realizar consultas online, assim como telecirurgia e telediagnóstico, entre outras formas de atendimento médico à distância. No contexto atual, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) são utilizadas na prestação de suporte diagnóstico e terapêutico a colegas que estão geograficamente distantes. Nesse sentido, há expectativas quanto à utilização da telemedicina no país para aprimorar a assistência médica no âmbito da oftalmologia. Em países desenvolvidos, cerca de 30% dos pacientes com diabetes não possuem acesso a cuidados oftalmológicos, o que é preocupante visto que a retinopatia diabética (RD) é um curso comum da doença. No Brasil, esse número é ainda maior em virtude principalmente da falha dos serviços de referenciamento na saúde pública. O objetivo é abordar o papel da telemedicina como ferramenta de interface nos cuidados oftalmológicos. Trata-se de uma revisão não sistemática da literatura. Foram selecionados artigos científicos publicados nos últimos 5 anos nas bases de dados Scielo, PubMed e LILACS. A teleoftalmologia reduz a necessidade de deslocamento do paciente e/ou especialista quando há referenciamento. A triagem baseada em imagens reduziu consultas presenciais desnecessárias em 16% a 48%, encurtou listas de espera e melhorou a coordenação de serviços especializados. Quando comparados ao segmento tradicional, os pacientes examinados por teleoftalmologia foram mais propensos a serem reavaliados durante o período de seis meses ou menos. Aliado à telemedicina, a inteligência artificial tem aumentado a resolutividade dos serviços de saúde. A expectativa é obter dados e utilizar a telemedicina aprimorando tanto os cuidados como a gestão em saúde. Por fim conclui-se que a teleoftalmologia não substituirá o exame oftalmológico presencial, mas auxiliará no seu referenciamento.

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A TELEMEDICINA COMO INTERFACE ENTRE A ATENÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA: O REFERENCIAMENTO À OFTALMOLOGIA

  • DOI: 10.22533/at.ed.1132104012

  • Palavras-chave: “Oftalmologia”, “telemedicina” e “tele-oftalmologia”

  • Keywords: “ophthalmology”, “telemedicine” e “tele-ophtalmology”

  • Abstract:

    In Brazil, the telemedicine is regulated by Resolution 1,643 / 2002 of the Federal Council of Medicine. This resolution establishes that Brazilian doctors are allowed to perform online consultations, as well as telesurgery and telediagnosis, among others forms of remote medical care. In the current context, Information and Communication Technologies (ICT) are used to provide diagnostic and therapeutic support to colleagues who are geographically distants. So, there are expectations regarding the use of telemedicine in the country to improve medical medicine in the scope of ophthalmology. In developed countries, about 30% of patients with diabetes do not have access to eye care. This is terrifying, because diabetic retinopathy (RD) is a common disease. In Brazil, this number is even higher due mainly to the failure of referral services in public health. The objective is to address the role of telemedicine as an interface tool in eye care. This is a non-systematic literature review. Scientific articles published in the last 5 years in the databases Scielo, PubMed and LILACS were selected. Teleophthalmology reduces the need to move the patient and / or specialist when referral is made. Image-based screening reduced unnecessary face-to-face visits by 16% to 48%, shortened waiting lists and improved coordination of specialized services. When compared to the traditional segment, patients examined by teleophthalmology were more likely to be reassessed during the period of six months or less. Allied to telemedicine, artificial intelligence has increased the resolution of health services. The expectation is to obtain data and use telemedicine, improving both care and health management. Finally, it's concluded that teleophthalmology will not replace the face-to-face eye exam.

  • Número de páginas: 12

  • Maria Clara Campos Diniz Duarte
  • Matheus de Castro Lopes Alphonsus de Guimaraens
  • Brenda Alves Barnabé
  • Bruna Kelren Freitas Pohlmann
  • Vitória Augusto Santos
  • Regiane Helena Medeiros Braga
  • Vinicio Tadeu da Silva Coelho
  • Isabela Silva Bitarães
  • Samuel Melo Ribeiro
  • Bianca Rodrigues Tavares
  • Ivens Rizel Nogueira Starling
  • Débora Rodrigues Tolentino
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