A SOBRECARGA PSICOSSOCIAL DO CUIDADOR FAMILIAR DE PESSOAS COM DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS DEGENERATIVAS
Estar doente, precisando de ajuda, são
circunstâncias onde nenhum de nós está imune
para que não aconteça. Pessoas deparam-se,
com doenças crônicas degenerativas todos os
dias e se veem diante do desafio de cuidar de
outras, que já não dão conta de suas atividades
diárias, dentre estas cuidar de si. O cuidador
familiar, muitas vezes não tem conhecimento
de como executar essas tarefas e dentro dessa
nova responsabilidade existe um indivíduo
com planos, desejos e sonhos, que muitas
vezes são deixados de lado, para se dedicar
inteiramente a seu familiar que necessita de
atenção e cuidados constantes. Considerando
a condição humana e que todos cedo ou tarde
possivelmente em algum momento passará por
processo de adoecimento, não esquecendo
a magnitude e beleza do altruísmo e a
necessidade daqueles que amamos ou talvez
pelo simples fato de ser humano, precisou-se
abordar questões sobre quem assume o papel
de cuidador familiar e suas intercorrências.
São vários os fatores que justificam o aumento
e o surgimento das doenças ditas crônica e
degenerativa, uma delas é o envelhecimento da
população, onde muitos idosos desenvolvem
a senilidade, fenômeno mundial que auxilia
no aumento dessas doenças, outra é a falta
efetiva de um programa de promoção de saúde,
prevenções e práticas voltadas para qualidade
de vida. Dentro de uma estratégia voltada
para promoção de saúde e enfrentamento de
diversos problemas que afetam o indivíduo
e seu entorno, intervenções nesse sentido,
favoravelmente poderão influenciar na saúde
mental do cuidador familiar. Entende-se
que muitas vezes há pré-disposição para se
desenvolver uma determinada doença, um
ambiente de acolhimento e hábitos preventivos
auxiliariam favorecendo a saúde, quando isso
não acontece e a doença se instala, pode-se
então apresentar um declínio da capacidade
funcional, da mobilidade dos membros
superiores e inferiores e muitas vezes a
deterioração mental levando esse indivíduo
a perda da capacidade cognitiva, atribuições
em parte ou completa das doenças crônicas e
degenerativas, sendo assim, cuidados paliativos
são essenciais e atribuídos ao cuidador, em sua
maioria familiar. Entende-se que o cuidador familiar nos cuidados paliativos tem um papel importante na vida dos pacientes que
desenvolvem essas doenças, exercidos muitas vezes por uma esposa (o), mãe ou pai,
filha (o) em outros casos por familiares. Sua sobrecarga nesse trabalho desencadeiam
aspectos negativos associados ao cuidar. Pesquisas indicam que esses cuidadores
podem desenvolver sintomas físicos e psicossociais que causam impactos em
suas vidas, comprometendo assim sua qualidade de vida (QV). Com base nessas
informações compreende-se a tarefa do cuidador familiar como ofício, que pela
dimensão dos comprometimentos dos pacientes, o afeta em sua singularidade dentro
dessa esfera. A literatura vem pesquisando cada vez mais os comprometimentos
atrelados a essa ocupação, que apesar dos prejuízos descobertos, não atentam para
a criação de intervenções no serviço de saúde pública em favor do cuidador familiar.
A SOBRECARGA PSICOSSOCIAL DO CUIDADOR FAMILIAR DE PESSOAS COM DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS DEGENERATIVAS
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DOI: 10.22533/at.ed.7142030019
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Palavras-chave: cuidador familiar; doença degenerativa; impacto psicossocial; deterioração mental.
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Keywords: ATENA
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Abstract:
ATENA
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Número de páginas: 3
- Claudineia Pedroso Fernandes
- Sueli Ferreira de Paula Cardoso