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A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO: IMPACTOS NA SAÚDE PSÍQUICA DO SUJEITO QUE PRODUZ CIÊNCIA.

Este artigo tem como objetivo compreender como se evidencia o gerencialismo nas relações de trabalho e na trajetória de discentes como sujeitos-pesquisadores, nas Instituições de Ensino Superior (especificamente em Programas de Pós-graduação stricto sensu), identificando as implicações na sua saúde mental advindas deste modo gestionário amplamente aplicado na educação. Buscamos entender a relação entre o sentido do trabalho e a subjetividade do discente de PPG stricto sensu referente à realização das atividades que lhe são incumbidas. Por fim, procuramos averiguar se as experiências laborais dos sujeitos pesquisados suscitam vivências subjetivas que acometem implicações à saúde mental, e quais são as estratégias elaboradas para o enfrentamento dessas (possíveis) vivências. Escolhemos a abordagem qualitativa e de campo, sendo realizadas entrevistas semiestruturadas com mestrandos e doutorandos; e, coleta de dados documentais nos sites do CNPq, CAPES, MEC, Universidades, entre outros, relacionados à educação e PPG stricto sensu. Estruturamos as averiguações com base nas premissas do gerencialismo e nas fundamentações teórico-metodológicas da Psicossociologia do Trabalho e da Psicodinâmica do Trabalho. A partir dos resultados e das análises, encontramos uma provável relação entre sofrimento e adoecimento psíquico dos mestrandos e doutorandos entrevistados e os enfrentamentos das fustigadas gerencialistas, presentes nas diretrizes que estruturam e mantêm os PPGs stricto sensu.
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A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO: IMPACTOS NA SAÚDE PSÍQUICA DO SUJEITO QUE PRODUZ CIÊNCIA.

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.7342402043

  • Palavras-chave: Gerencialismo; Produtivismo; Pós-graduação, Discentes; Saúde Mental.

  • Keywords: Managerialism; Productivism; Post-graduation; Students; Mental health.

  • Abstract: This article aimed to understand how managerialism is evidenced in work relationships and in the trajectory of students as subjects-researchers in Higher Education Institutions (specifically in stricto sensu Postgraduate Programs), identifying the implications for their mental health that arise from this management method widely applied in education. We seek to understand the relationship between the meaning of work and the subjectivity of the subject-researcher in the role of stricto sensu postgraduate student, referring to the performance of the activities that are incumbent upon them. Finally, we seek to find out if the work experiences of the subjects surveyed evoke subjective experiences that cause mental health implications, and what are the strategies developed to face these (possible) experiences. We chose the premises described in the qualitative and field approach, carrying out semi-structured interviews with  master's and doctoral students and collecting documentary data on the websites of CNPq, CAPES, MEC, Universities, among others, related to education and stricto sensu post-graduation. We structured the investigations based on the premises of managerialism and on the theoretical-methodological foundations of Psychosociology of Work and Psychodynamics of Work. Based on the results and on the analyses, we found a probable relationship between the interviewed masters and doctoral students' suffering and psychic illness and the confrontations of the managerial harassers, present in the guidelines that structure and maintain stricto sensu postgraduate programs.

  • MARILUCIA RICIERI
  • Guilherme Elias da Silva
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