A violência estrutural do modo

de produção capitalista reflete formas de

violências reproduzidas na conjuntura urbana.

Esta é a realidade presenciada no âmbito do

modo e condição de vida dos usuários (as) da

Política Nacional de Assistência Social (PNAS),

que vivenciam o fenômeno do tráfico de drogas.

A PNAS ocupa um lugar de importância na

questão do debate do mercado ilícito das drogas

no cenário atual de controle e penalidade

do Estado, onde se soma a ineficiência da

intervenção rígida e do sistema repressivo. O

tráfico de drogas dificulta a atuação dos (as)

profissionais e desafia o acompanhamento

às famílias, bem como a materialização

dos serviços oferecidos pelos Centros de

Referência de Assistência Social. O artigo

realiza uma revisão bibliográfica sobre o tema,

fundamentando-se nas literaturas publicadas

em livros e artigos de revistas eletrônicas, com o

objetivo de enriquecer o debate sobre a relação

entre o papel do Serviço Social, a Política

Pública de Assistência Social e o fenômeno

do tráfico de drogas na contemporaneidade.

Evidencia-se a importância de se pensar sobre

o tema no exercício profissional que incide no

espaço de vida e na organização do cotidiano

nos territórios de atendimento, na perspectiva

de valorização do modo de vida dos sujeitos.

Percebe-se, no que tange os desafios na

PNAS, as contradições enquanto “o motor da

transformação” da realidade. Nessa lógica,

propõe-se desvendar junto às famílias e usuários

(as) dos programas e serviços oferecidos pela

Assistência Social a atual realidade em torno do

tráfico de drogas.