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capa do ebook A naturalização da violência contra a mulher

A naturalização da violência contra a mulher

O presente trabalho trata da questão

da naturalização da violência contra a mulher,

nele objetivou-se de modo geral refletir sobre

os processos que naturalizam e promovem a

violência contra a mulher, especificadamente

destacar quais fatores promovem essa violência

com base em construções sociais sobre gênero

e sexualidade; Analisar aspectos da cultura que

perpetuam e/ou validam a violência contra a

mulher. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica

em que foram utilizadas como fontes científicas

livros, mapas da violência, revistas e indexados

nas bases de dados Scielo (Scientific Electronic

Library Online), Pepsic (Periódicos Eletrônicos

de Psicologia) e BVS (Biblioteca Virtual em

Saúde). Concluímos a partir dessa pesquisa

que a naturalização da violência contra a mulher

está apoiada a diversas construções históricas,

como o patriarcado, o sexismo, o machismo, a

misoginia e a cultura do estupro, que perpetuam

e/ou validam essa violência, tomando como

naturais situações de desigualdade de poder.

Muitas vezes a violência contra a mulher

é banalizada, o que reforça a ideia de que a

violência contra mulheres seja tolerada, a

aceitação e reprodução de tais atitudes fazem

com que situações de violência sejam vistas

como normais e/ou próprias da natureza

masculina. As relações sociais de gênero

construídas historicamente definem papéis e

criam modelos a serem seguidos, limitando e

oprimindo vidas há séculos.

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A naturalização da violência contra a mulher

  • DOI: 10.22533/at.ed.9201926045

  • Palavras-chave: violência; gênero; machismo.

  • Keywords: violence; genre; machism.

  • Abstract:

    This paper deals with the question

    of the naturalization of violence against women,

    in which it was generally aimed at reflecting

    on the processes that naturalize and promote

    violence against women, specifically highlighting

    which factors promote this violence based on

    social constructions on gender and sexuality; To

    analyze aspects of the culture that perpetuate

    and / or validate violence against women. This

    is a bibliographical research in which scientific

    books, maps of violence, magazines and indexed

    in Scielo (Scientific Electronic Library Online),

    Pepsic (Electronic Periodicals of Psychology)

    and VHL (Virtual Health Library) databases

    were used as scientific sources. We conclude

    from this research that the naturalization of

    violence against women is supported by several

    historical constructions, such as patriarchy,

    sexism, machism, misogyny and the culture of

    rape, that perpetuate and / or validate this violence, taking as natural situations of

    power inequality. Often, violence against women is trivialized, which reinforces the

    idea that violence against women is tolerated, acceptance and reproduction of such

    attitudes makes situations of violence seen as normal and / or of the masculine nature.

    Historically constructed gender social relationships define roles and create models to

    be followed, limiting and oppressing lives for centuries.

  • Número de páginas: 15

  • Carolina dos Santos Jesuino da Natividade
  • Nathaly Cristina Fernandes
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