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A MÚSICA NUNCA PAROU E “O ÚLTIMO HIPPIE”: PASSAGENS E STIMMUNG

O estudo faz uma análise das possíveis relações entre cinema e produção
ensaística e poderá contribuir para o desenvolvimento da área de conhecimento dos
estudos comparados, cinema, literatura, bem como para área de musicoterapia. O objeto
de estudo é o ensaio “O último hippie”, de Oliver Sacks, e o filme inspirado nele, A
música nunca parou, de Jim Kohlberg. A questão da pesquisa baseia-se na perspectiva
das possíveis passagens, aqui entendidas no esmaecer dos limites entre ensaio e obra
fílmica, com base na perspectiva teórico-filosófica de Gumbrecht, e pelos estudos sobre
ensaio e filme. Vê-se a possibilidade de encontrar passagens configuradas em um ato
capaz de traduzir e transmitir uma ideia em um objeto, uma imagem em uma forma, ou
de uma forma em uma ideia. A música como ideia, em um objeto de investigação, em
um filme, uma imagem, a musicoterapia, num ensaio no filme, enquanto criação,
possibilidade de Stimmung. A pesquisa tem caráter teórico, mas com uma abordagem
qualitativa. Nos encontros e passagens entre o ensaio, a obra fílmica e a discussão do
papel do musicoterapeuta, a ideia foi argumentar sobre o ensaio na passagem para o
filme, enquanto criação, poesia, enquanto Stimmung.

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A MÚSICA NUNCA PAROU E “O ÚLTIMO HIPPIE”: PASSAGENS E STIMMUNG

  • DOI: 10.22533/at.ed.2032315087

  • Palavras-chave: ensaio; musicoterapia; obra fílmica; Stimmung

  • Keywords: essay; music therapy; film work; Stimmung

  • Abstract:

    This study analyzes possible relationships between cinema and essay
    writing and may contribute to develop areas such as Comparative Studies, Cinema,
    Literature, as well as Music Therapy. It aims at studying the essay The Last Hippie, by
    Oliver Sacks, and the film The Music Never Stopped by Jim Kohlberg, inspired in
    Sacks. The research question is based on the perspective of possible passages,
    understood here on the boundaries fading between the studied essay and film, based on
    Gumbrecht's theoretical-philosophical perspective, and on essay and film studies. It is
    possible to find passages configured in an act that can translate and transmit an idea into
    an object, an image into a form, or from a form into an idea. Music as an idea, in an
    object of investigation, in a film, an image, music therapy, in an essay in the film, as a
    creation, has been a Stimmung possibility. This research has a theoretical character, but
    with a qualitative approach. In the passages among the essay, the film and the
    discussion about the music therapist role, the idea was to argue about such essay in the
    passage to the film, as a creation, poetry, as Stimmung.

  • Ana Maria de Barros
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