A ironia e o suicídio como figuras de linguagem na literatura e na poética de Ana Cristina Cesar
Resumo: A poética de Ana Cristina Cesar recoloca questões de direito. O direito às manifestações múltiplas e performáticas do corpo, da voz e do sexo, num primeiro momento, mas também discussões acerca do direito à vida e do direito à morte. O direito de dispor do que se tem, de dispor do que se é, na busca de seguir avançando, sempre em devir, sempre em movimento. Estamos, pois, num esforço de compreensão de relações irônicas em que a vida e a morte dialogam como faces de uma mesma moeda. O que nos importa analisar é a subjetividade literária, antes de tudo, e a construção de seus dispositivos e mecanismos de subjetivação.
A ironia e o suicídio como figuras de linguagem na literatura e na poética de Ana Cristina Cesar
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DOI: 10.22533/at.ed.46221300315
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Palavras-chave: Ironia; Suicídio; Ana Cristina Cesar
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Keywords: Irony; Suicide; Ana Cristina Cesar
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Abstract:
Abstract: Ana Cristina Cesar's poetics raises questions of law. The right to multiple and performative manifestations of body, voice and sex, at first, but also discussions about the right to life and the right to death. The right to dispose of what one has, to dispose of what one is, seeking to keep moving, always becoming, always moving. We are, therefore, in an effort to understand ironic relationships in which life and death dialogue as sides of the same coin. What matters to us is to analyze literary subjectivity, first of all, and the construction of its devices and mechanisms of subjectivation.
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Número de páginas: 15
- André Luís