Este trabalho tem como objetivo

pensar a fome, para além do campo da

necessidade biológica, mas destacando sua

condição de experiência subjetiva cujos efeitos

incidiriam na constituição do psíquica do sujeito,

em especial nos processos de transmissão e

filiação. Para isso, através de uma pesquisa de

caráter teórico bibliográfico, foram articuladas

a uma leitura do romance Vidas Secas de

Graciliano Ramos e O Quinze de Raquel de

Queiroz. A experiência dos autores aparece

perpassada pelo que há de latente da catástrofe

da seca e da fome na memória nordestina,

que se faz como registro através da escrita e

permite que algo dessa experiência seja dito e

transmitida