São evidentes as dificuldades que se

impõem para discussão acerca da sexualidade

em diversos espaços sociais, a exemplo da

escola. Sendo assim, nos parece pertinente

oportunizar espaços de discussão e reflexão

para que os estudantes em geral e, em especial,

os adolescentes, possam expor suas angústias

e conflitos no tocante a sexualidade. Nesse

sentido, realizamos uma ação extensionista

denominada “Diálogos sobre a sexualidade

com os adolescentes” da qual participaram

aproximadamente 62 estudantes, do ensino

fundamental II de uma escola da rede pública

de ensino, localizada na cidade de Campina

Grande - PB. Neste artigo, apresentamos um

relato de experiência acerca de duas oficinas

nas quais utilizamos a metodologia ativa do

Teatro do oprimido. Buscamos demonstrar que

as metodologias ativas se apresentam como

ferramentas essenciais para o estabelecimento

de um diálogo que promova a reflexão e o

enfrentamento de questões relacionadas

a sexualidade e que estas operam na

desconstrução e reconstrução de saberes a

respeito da referida temática.