Publicado em 26 de maio de 2022.

Neste livro a autora buscou compreender a função educativa idealizada ao teatro, pelos governantes e pela elite mineira e fluminense, no final do período colonial até meados do século XIX. A autora analisou o quê o teatro ensinava, a quem e de que maneira, além de detectar quais as mudanças e permanências entre o contexto colonial e do império; como agiria, que valores e costumes teria a almejada população civilizada, nesses dois contextos; o que era evitado, impedido e exigido para que “bons espetáculos”, ou seja, espetáculos educadores – na perspectiva da elite e do monarca – acontecessem. Para tanto foram analisadas as regulamentações da colônia e do império, sobre os espetáculos teatrais e sobre os usos e posturas desejadas nas casas de ópera, teatros e ginásios.

Tal análise foi cruzada com o estudo das fontes citadas pelos autores utilizados como referência. São trechos de jornais da época, relatos de viajantes e regulamentações da Colônia citadas por José Galante de Sousa (1960), Décio de Almeida Prado (2003), Afonso Ávila (1977) e José Seixas Sobrinho (1961).