Culturas vivas e saberes do amanhã, falas de um encantado
Publicado em 15 de novembro de 2024.
A resistência dos povos indígenas não é apenas um tema atual, mas resultado de mais de 500 anos de luta pelos direitos suprimidos após a invasão do Brasil. Muitos indígenas tombaram na luta diária, principalmente pelo direito de existir. Muitas dessas lutas confluem para o direito pela terra demarcada, com intuito de mitigar os diversos assédios que todos os povos indígenas enfrentam.
Este trabalho é uma homenagem a um indígena tombado, não pela luta direta pela demarcação do território, mas pelos assédios contemporâneos, como a violência, fruto das negligências que acontecem em decorrência da falta de um
território demarcado.
Iniciamos refletindo sobre o memorial, produzido pelo próprio Geraldo Barbosa da Silva Filho, quando em vida gestava a ideia da realização de um sonho a publicação de um livro, sendo esse sonho realizado pela sua esposa Maria Jaqueline Rodrigues Lima e suas filhas Itauany Lima da Silva e Chiara Lima da Silva.
O texto central está relacionado às suas práticas pedagógicas e vivências relacionadas à educação, como meio de libertação e organização das lutas contemporâneas dos diversos povos indígenas, em especial o povo Tapeba.
Concluímos a apresentação a partir das falas de companheiros de luta. A educação escolar indígena diferenciada é um direito humano fundamental, que respeita os costumes, crenças e tradições dos povos indígenas. É basilar compreender a proposição de um currículo que abre a discussão às outras escolas indígenas para comporem seus currículos específicos.
Culturas vivas e saberes do amanhã, falas de um encantado
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.490241411
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ISBN: 978-65-258-3049-0
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Palavras-chave: 1. Currículo (Educação). I. Santos, Antonio Jair Martins dos (Organizador). II. Lima, Maria Jaqueline Rodrigues (Organizador). III. Título.
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Ano: 2024
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Número de páginas: 74