Publicado em 31 de outubro de 2022.

As práticas integrativas e complementares de saúde (PICS)
podem ser definidas como um conjunto de recursos terapêuticos
que tem como objetivo a prevenção e a recuperação de agravos
de saúde.
Tais práticas fortalecem o vínculo entre o profissional e a
comunidade e também a integração do ser humano com o meio
ambiente considerando inclusive o saber popular e histórico de
diferentes regiões[1].

A partir da recomendação em diversas conferências nacionais
de saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi
estruturada. Em fevereiro de 2006, o documento final da política,
foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Nacional de
Saúde[1].
Os usos das PICS podem contribuir no contexto da pandemia
de COVID-19, pois podem atuar em sintomas causados pela
doença e favorece a recuperação dos pacientes[2]. Além disso,
com o isolamento social estabelecido pela situação pandêmica
mundial, as PICS podem auxiliam as pessoas a se tornarem
fisicamente ativas em seus domicílios, estimulando a autonomia e
independência na busca de uma vida mais saudável[3].
A motivação da produção dessa cartilha se deu por meio da
disciplina de Práticas Integrativas e Complementares do Cuidar
que compõe o Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
(PPGENF), da UFAL, com a finalidade de construir um material de
autocuidado voltado para estudantes.
Esse material torna-se relevante, pois ajuda a difundir as PICS
no meio acadêmico e a partir disso possibilita que os estudantes
se apropriem desse conhecimento científico e integrem esse
cuidado na sua vida pessoal, contribuindo positivamente para o
fortalecimento do autocuidado e também na prática profissional.