Este estudo discute a integração entre tecnologias digitais, metodologias ativas e fundamentos neuropsicopedagógicos como proposta inovadora para a formação docente contemporânea. As tecnologias digitais, quando articuladas de forma crítica e pedagógica, deixam de ser meras ferramentas e tornam-se mediadoras cognitivas e culturais, favorecendo o protagonismo discente, a aprendizagem significativa e o desenvolvimento de competências socioemocionais. As metodologias ativas, fundamentadas na colaboração, autonomia e resolução de problemas, estimulam as funções executivas, como atenção, memória, autorregulação e pensamento crítico, aspectos essenciais da neuroeducação. A neurociência educacional, por sua vez, contribui para compreender os processos cognitivos, emocionais e sociais envolvidos na aprendizagem, reforçando a importância do engajamento afetivo e da construção de sentidos. O currículo, nesse contexto, deve ser ressignificado como espaço dinâmico, interdisciplinar, democrático e inclusivo, capaz de contemplar a diversidade cognitiva e a fluência digital. A formação docente emerge como eixo central dessa transformação, exigindo competências digitais, cognitivas e humanizadoras. Conclui-se que a inovação pedagógica só se concretiza quando tecnologias, neurociência e metodologias ativas dialogam para promover uma educação inclusiva, crítica e sensível, orientada para o desenvolvimento pleno do sujeito.