EM ESTOQUE

Autor: Josué Corrêa Fernandes

PONTA GROSSA de briga e de incisivos exemplos, veterana de infrangíveis ideais.
Não reiterarei panegíricos à cidade “ansiosa e fecunda” apresentada, em muitos dos meus revoluteios de saudade e justiça, como a paisagem do conto de fadas de minha infância, e a ostentar, desde antigas e sempre renovadas batalhas, o título conquistado por unânime aclamação das gentes e das cátedras, de “Capital Cívica do Paraná”. Tal foi no passado, em numerosas emergências a formarem história de excepcional valia, mormente porque é translúcida a moral dos seus homens e, por outro lado, se revestem de pedrouços os objetivos de vitória. Há, de fato, que fazer as gerações de todas as latitudes queimarem os dedos nas lareiras da dignidade, a fim de não restarem as suas crônicas como farrapos remendados com grudes azedos e piedades deprimentes. Sob esse aspecto, o ponta-grossense que negar fogo é porque não se embebeu daqueles horizontes irmãos da eternidade, e não pulsou com os entornos já tantas vezes ali desafiando governos e outros fantasmas (VALFRIDO PILOTO, “Quando o Paraná se levantou como uma Nação”, IHGPR, Estante Paranista, vol. 16).