CÓD. 978-65-5706-647-8
O que é a não-pertença e como se dá a sua construção em Os meus sentimentos, de Dulce Maria Cardoso
R$ 48,80
Informamos que a venda deste livro opera no sistema de impressão sob demanda. Isso significa que cada exemplar é impresso após a compra. Favor adicionar ao tempo do frete o prazo de 7 dias para impressão e envio.
O estudo da produção romanesca de Dulce Maria Cardoso revela um minucioso trabalho da forma por parte da escritora, que vai da linguagem irônica à rememoração por meio do fluxo de consciência. Tal característica chega ao ápice no romance Os meus sentimentos – nosso corpus – composto por apenas um período que se estende por mais de trezentas páginas. O objetivo do nosso estudo é comprovar a hipótese de que, no romance em pauta, o tema – que é o sentimento de não-pertença – é constituído principalmente pelas seguintes categorias narrativas: linguagem, personagem, narração, focalização e tempo. Por meio da voz narrativa da protagonista, da focalização interna fixa e do vaivém temporal acompanhado de fluxo de consciência elabora-se tal sentimento. Os dois últimos recursos – inversões temporais e fluxo de consciência – constroem a consciência da personagem e também o que pode ser considerado como subconsciência. Tendo em vista a disposição estrutural de tais categorias da narrativa escolhida objetiva-se ainda verificar se elas exercem papel assemelhado em outras obras da escritora portuguesa. Outrossim, objetivamos definir a não-pertença, bem como compreender qual a relação que a produção literária de Dulce Maria Cardoso estabelece com a literatura portuguesa contemporânea. A fim de atingir tais objetivos, contamos com embasamento teórico-crítico dividido em quatro linhas principais: definição de não-pertença, contando com George H. Mead em Mente, self e sociedade, Abraham Maslow em Motivation and personality e Zygmunt Bauman em Identidade; proposições teóricas sobre personagem, narração, focalização e tempo, contando principalmente com “A personagem do romance”, de António Candido, “A meia marrom”, de Erich Auerbach e Discurso da narrativa, de Gérard Genette; crítica sobre a produção da escritora; e o ensaio sobre o romance português contemporâneo A voz itinerante, de Álvaro Cardoso Gomes.
-
Largura: 16 cm
-
Comprimento: 23 cm
-
Tipo de Papel (Miolo): Offset
-
Tipo de Papel (Capa): Cartão Triplex Brilho
-
Gramatura (Miolo): 70g/m²
-
Gramatura (Capa): 250g/m²
-
Cores do Miolo: 1x1
-
Orelha e Marcador: Não
-
Tipo de Acabamento: Fresado Pur
-
Número de Páginas: 96