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A partir da análise do campo religioso brasileiro, encontra-se um movimento
conhecido como Teologia da Prosperidade. Surgido no século XIX, Estados
Unidos, oriundo do movimento pentecostal. Muitos teólogos, pesquisadores
historiadores e sociólogos a estudam porque apresenta uma hermenêutica
equivocada dos textos bíblicos, exerce um impacto extraordinário no
marketing religioso midiático do Brasil e em outros países do planeta.
A dinâmica deste movimento, não só tem atraído os sem religião, mas
promove argumento de cunho materialista, influenciando até mesmo
denominações tradicionais. Quando se verifica seus conceitos extraídos
das Escrituras, encontra-se três questões relevantes. Primeiro, a falta de
um entendimento claro sobre as Escrituras e o entendimento do que venha
ser a conversão do indivíduo. Segundo, associações destes conceitos com
diversas religiões, como: judaísmo, espiritismo, catolicismo e afro-brasileira.
E terceiro, a adaptação de modelos estratégicos, semelhantes à empresas
para investimentos, como o propósito de angariar adeptos. Em resposta ao
movimento da TP, esta pesquisa, articulou-se com as Escrituras Sagradas,
a Teología Ortodoxa conservadora e estudiosos da religião, que enfatizaram
a ênfase capitalista e ensinamentos superficiais, bem como os discursos
antagônicos.