Produto - Como ser um fisioterapeuta de excelência? Manual de raciocínio clínicoAtena Editora
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CÓD. 978-65-258-0452-1

Como ser um fisioterapeuta de excelência? Manual de raciocínio clínico

R$ 90,85

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“Jesus foi por toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do
reino e curando todas as enfermidades e doenças entre o povo” (Mateus 4:23). Você já
notou que Jesus constantemente variava as Suas técnicas, quando tocava as pessoas
milagrosamente e as curava? Em uma ocasião, Ele tocava. Em outra ocasião ainda, Ele
falava uma palavra e alguém era curado. Uma das minhas demonstrações favoritas de
Seu poder de cura, é quando um homem que era cego, veio a Jesus pra ser curado. Jesus
cuspiu no chão, fez lama com a saliva e colocou nos olhos do homem. Jesus variava sua
abordagem de cura, para que as pessoas não se concentrassem nas técnicas, mas em
Deus. O foco não eram os milagres; o foco era Jesus. O foco foi a proclamação da Palavra
de Deus. No processo de fazer isso, eles oravam pelas pessoas, que eram curadas. Deus
variou seu método para que as pessoas não colocassem sua atenção nessas coisas, mas
nEle.
E assim, nessa analogia e com profundo respeito pelas questões religiosas, que
entendemos a importância de não concentrar o raciocínio clínico em técnicas, e sim no
processo de avaliação/consulta fisioterapêutica. A técnica utilizada nunca poderia ser o fim,
e sim apenas a ferramenta, ou melhor, uma das ferramentas e apenas uma etapa de todo
o contexto. Toda vez que um fisioterapeuta concentra sua atenção na técnica, ainda mais
quando temporárias e sem evidências científicas suficientes, ele limita sua capacidade de
tratamento.
Toda abordagem terapêutica deve ser auto regulada, centrada no raciocínio clínico,
onde o fisioterapeuta deve ser detentor de um conhecimento que envolve muito mais que o
conhecimento técnico, que deve ser respaldada pela ciência e exige formação e atualização
constante, mas também necessita de formação pessoal, capacidade de entendimento de
pessoas, sensibilidade para reconhecer sinais que muitas vezes não são ditos, habilidade
para convencer o outro das melhores abordagens possíveis e estabelecimento de uma
relação com respeito e confiança.
Nesse livro, apresentamos um roteiro bem elaborado sobre conceitos e habilidades
que devem ser reconhecidos e treinados para uma formação e atuação de excelência.
Essas qualidades devem ser aprendidas e repetidas sistematicamente, de forma que seja
melhorada a cada dia, e como em um sistema auto regulado, cada ponto frágil identificado
possa ser ajustado automaticamente, como podemos ver em um sistema de controle
dinâmico, que será abordado adiante.
No primeiro capítulo abordamos uma visão ampla do raciocínio clínico com a
integração de todos os conceitos básicos da perspectiva biopsicossocial, onde conseguimos
observar na prática a aplicação da Classificação Internacional de Funcionalidade,
Capítulo 4
Incapacidade e Saúde (CIF); a Prática Baseada em Evidência e a Aliança Terapêutica.
Através dessas habilidades, na prática, é possível alcançar a melhor tomada de decisão
clínica.
No segundo capítulo, damos destaque especial para a CIF, como estrutura para
a realização da integralidade em saúde, principal ferramenta tanto para o entendimento
do paciente numa perspectiva biopsicossocial, como para uma avaliação multidimensional
(condição de saúde, estrutura e função, atividade, participação, fatores ambientais e
fatores pessoais), e dessa forma, permitindo traçar condutas específicas de acordo com
cada campo onde identificada a alteração.
O terceiro capítulo mostra o papel fundamental dos fatores pessoais na construção
da relação de saúde, a forma como um paciente entende e percebe a sua saúde é um
dos fatores determinantes no sucesso terapêutico. O conceito utilizado chama-se Lócus
de Controle, que caracteriza por uma visão ativa (Lócus de Controle Interno), quando o
paciente se sente parte da construção terapêutica e passiva (Lócus de Controle Externo),
quando o paciente atribui a sua melhora exclusivamente ao profissional.
A fisioterapia já passou por várias fases desde a sua criação e implementação
como ciência, porém um ponto é essencial para a identidade profissional, que é o sistema
de movimento. O quarto capítulo mostra o sistema de movimento como a essência da
fisioterapia, temos como foco a função, seja em uma abordagem preventiva, reabilitadora
ou adaptativa; e usamos como objeto de estudo o movimento humano. E sendo assim,
tudo aquilo que não estivesse associado ao movimento, provavelmente não caberia uma
abordagem fisioterapêutica.
No quinto capítulo, apresentamos uma ideia atual de estabilidade dinâmica e
controle cinético, que apesar que entendermos a importância do sistema nervoso central
na regulação dos sistemas, compartilhamos do princípio de auto regulação do sistema
musculoesquelético, baseado na transmissão de força miofascial e tensegridade. O
sistema musculoesquelético, portanto, deve ser treinado na sua especificidade, com a
automatização dos mecanismos periféricos e eventualmente aprendizagem regulada pelo
sistema nervoso central.
No sexto capítulo, cada tecido que envolve direta ou indiretamente a função
musculoesquelética, deve ser conhecido a fundo em todos os seus detalhes, como se
lesionam, recuperam e evoluem durante utilização ou retirada de carga, e assim para
qualquer estímulo. Músculos, ligamentos, tendões, ossos, fáscias, nervos ... o manejo de
cada tecido é essencial para a sua recuperação.
No sétimo capítulo abordamos a construção do diagnóstico fisioterapêutico, centrado
numa realidade cinético-funcional, onde define-se cada restrição ou limitação funcional e
a partir daí, elaboram-se os objetivos para o tratamento. Objetivos bem planejados em
Capítulo 5
curto, médio e longo prazo possibilitam determinar tempos de tratamento bem fieis e
específicos, com isso podemos dar um prognóstico e satisfazer uma dúvida importante
do paciente no início do processo, que é a resposta à grande pergunta: quando vou ficar
bom? A combinação de um bom diagnóstico e prognóstico responsáveis elevam o nível de
sucesso e assertividade profissional, potencialmente relacionados a melhor remuneração
e satisfação profissional.
Por fim, no oitavo capítulo apresentamos a percepção do profissional e do paciente
diante do sucesso no tratamento fisioterapêutico. Essa percepção deve ser avaliada com a
utilização de escalas validadas e questionários específicos para cada objetivo, tanto para
uma visão inicial, como para acompanhamento e programação da alta fisioterapêutica.
Está pronto para ser um Fisioterapeuta de excelência? Boa leitura!


  • Largura: 16 cm

  • Comprimento: 23 cm

  • Tipo de Papel (Miolo): Offset

  • Tipo de Papel (Capa): Cartão triplex brilho

  • Gramatura (Miolo): 70g/m²

  • Gramatura (Capa): 250g/m²

  • Cores do Miolo: Preto e branco

  • Orelha e Marcador: Não

  • Tipo de Acabamento: Lombada costurada

  • Número de Páginas: 142

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