O que a Scielo? Por Atena Editora
Criada a partir de um projeto de pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) em cooperação com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), e com contribuição do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) a partir de 2002, o SciELO (Scientific Electronic Library Online, ou Biblioteca Eletrônica Científica Online) é uma biblioteca digital de livre acesso e modelo cooperativo de publicação digital de periódicos científicos brasileiros. E de acordo com o próprio SciElo, “O Projeto tem por objetivo o desenvolvimento de uma metodologia comum para a preparação, armazenamento, disseminação e avaliação da produção científica em formato eletrônico”.[1]
Mas nem só de pesquisas brasileiras é feito o projeto. Outros países já estão participando: África do Sul, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Espanha, México, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela; e o Equador e o Paraguai estão prestes a entrar para a rede. Por isso o projeto foi “Especialmente desenvolvido para responder às necessidades da comunicação científica nos países em desenvolvimento e particularmente na América Latina e Caribe, o modelo proporciona uma solução eficiente para assegurar a visibilidade e o acesso universal a sua literatura científica, contribuindo para a superação do fenômeno conhecido como ‘ciência perdida’”.[2]
De acordo com a Fapesp, “Os periódicos que integram o SciELO são selecionados rigorosamente por um comitê editorial composto por 10 membros, sendo 5 editores que representam as áreas de Ciências Agrárias, Biológicas, Exatas, Humanas e Letras, Linguística e Artes, escolhidos entre os editores dos periódicos das respectivas áreas indexados no SciELO Brasil, 4 representantes institucionais da ABEC, CAPES, CNPq e FAPESP e o Coordenador Operacional do SciELO, que coordena o comitê. Os critérios de indexação do SciELO utilizados para o ingresso e permanência na coleção avaliam o caráter científico do periódico, a obediência às normas bibliográficas, a taxa de aceitação de manuscritos, o número de artigos originais publicados, a periodicidade, pontualidade, o desempenho em termos de citações recebidas e a representatividade institucional e geográfica do corpo editorial. O comitê reúne-se 4 vezes ao ano.”[3]
Trata-se, sem dúvida, de uma importante ferramenta para pesquisa e padronização das produções científicas do Brasil e dos demais países emergentes, que têm no SciELO um grande aliado na construção do saber científico.
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Profª Drª Antonella Carvalho de Oliveira
Editora Chefe da Atena Editora
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[1] Disponível em: <https://www.scielo.br/?lng=pt>. Acesso em: 4 nov. 2020.
[2] Disponível em: <https://wp.scielo.org/wp-content/uploads/Modelo_SciELO.pdf>. Acesso em: 4 nov. 2020.
[3] Disponível em: <https://fapesp.br/scielo>. Acesso em: 4 nov. 2020.