Mulheres e meninas extraordinárias que fizeram história na ciência! - Atena Editora

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Mulheres e meninas extraordinárias que fizeram história na ciência!

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Mulheres e meninas extraordinárias que fizeram história na ciência!

Mulheres e meninas extraordinárias que fizeram história na ciência!

Historicamente, durante muito tempo as mulheres não tiveram acesso à educação formal, já que eram tidas como figuras domésticas, que não podiam trabalhar e estudar, apenas servir ao marido. É inclusive por esta razão que a visibilidade do gênero feminino na ciência ainda é pequena, e a maioria das pessoas só consegue pensar em nomes como Isaac Newton ou Stephen Hawking quando falamos a palavra "cientista".


No dia 11 de fevereiro, comemoramos o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência e, a fim de encorajar jovens a seguirem uma carreira científica, decidimos trazer nomes de pesquisadoras que fizeram história no campo científico e foram responsáveis por pesquisas e descobertas que revolucionaram o mundo, mesmo com as adversidades de uma sociedade amplamente machista. Acompanhe! 


Emmy Noether (1882 – 1935)


Noether é considerada a criadora da álgebra moderna. Suas pesquisas revolucionaram áreas da álgebra abstrata e da física teórica. Declarada também a mulher mais importante da história da matemática, com Albert Einstein reconhecendo oficialmente que dois teoremas provados por ela, em especial o “Teorema de Noether”, foram fundamentais para que posteriormente ele chegasse à Teoria da Relatividade.


Gertrude Elion (1918 – 1999)


Elion foi uma bioquímica e farmacêutica dos EUA, responsável pelo desenvolvimento de medicamentos para o tratamento de doenças como herpes, malária, leucemia e Aids, usando métodos científicos inovadores para a época. Seus feitos renderam o prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina no ano de 1988.


Bertha Lutz (1894 – 1976)


Primeira brasileira da lista, Bertha Lutz é sem dúvidas uma das mais importantes biólogas do nosso país. Formou-se em Ciências Naturais na Universidade de Paris e foi a primeira mulher a assumir um cargo no funcionalismo público brasileiro, algo que até então era proibido. Entre os feitos políticos, por sua vez, foi uma das grandes apoiadoras da criação da Organização das Nações Unidas (ONU) e a principal líder na luta pelos direitos políticos das mulheres no Brasil, atuando diretamente para a conquista do direito ao voto feminino, em 1932.


Katherine Johnson (1918 – 2020)


A história da cientista Katherine Johnson foi tão marcante que serviu como inspiração para o filme "Estrelas além do tempo", indicado ao Oscar em três categorias. A matemática por formação enfrentou duplo preconceito dentro da NASA, onde trabalhou por 33 anos, por ser uma mulher negra. Mas o talento de Johnson se sobressaiu a tudo, fazendo com que ela fosse promovida a líder de cálculos de trajetória de voos da agência espacial, liderando ativamente equipes responsáveis por missões que levaram os estadunidenses à Lua e a Marte.


Marie Curie (1867 – 1934)


A reconhecida “mãe da Física Moderna” realizou importantes contribuições à ciência. Marie Curie conduziu pesquisas inovadoras no campo da radioatividade e, com seu marido, Pierre Curie, constatou a existência de dois novos elementos radioativos: polônio e rádio. A polonesa (francesa naturalizada) também foi a primeira mulher a conquistar o prêmio Nobel e, até hoje, a única pessoa a ser laureada em duas áreas distintas: Nobel de Física (1903) e Nobel de Química (1911).


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Esperamos que diversas meninas sintam-se inspiradas, de alguma forma, por essas importantes figuras da nossa história, que lutaram com todas as forças para ocupar espaços completamente masculinos no campo da ciência, na política e no direito à educação de modo geral. 


É importante lembrar que, mesmo com importantes avanços sociais, a desigualdade de gênero ainda é uma realidade em diferentes âmbitos. De acordo com dados da Unesco, de 2018, mulheres integram apenas 28% do cenário científico mundial. É importante continuar lutando para que as vozes femininas sejam ouvidas e os espaços se tornem mais igualitários.

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