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VISITANTES FLORAIS E OS EFEITOS DOS COMPONENTES DE FECUNDIDADE NO TREMOÇO-BRANCO (Lupinus albus L.) (LEGUMINOSAE, PAPILIONOIDEAE), NO CCA-UFSCAR/ARARAS-SP

Foram realizados estudos sobre padrões de desenvolvimento de frutos e sementes, além do comportamento de forrageamento dos visitantes florais em Lupinus albus L. (Leguminosae), uma vez que a literatura disponível é mais ampla com espécies de Papilionoideae. Foram realizadas as análises comparando a posição da inflorescência, em que foram obtidos frutos com desenvolvimento completo, além da taxa de aborto e viabilidade das sementes. O estudo foi conduzido em um cultivo na Universidade Federal de São Carlos, Campus de Araras/SP, Brasil (22°18'27,4''S 47°22'45,5''W), entre agosto e novembro de 2013. O número de frutos desenvolvidos (n=154) foi menor que o de flores desenvolvidas (n=898). Houve uma porcentagem de 17% de frutificação, em 32 indivíduos de L. albus analisados. A porcentagem de sementes viáveis (nº de sementes viáveis / nº de sementes total) foi de 97% (n=702). A porcentagem de sementes abortadas (nº de sementes abortadas / nº de sementes total) foi de 3% (n=21). Os horários entre 16:00h às 17:00h e 17:00h às 18:00h, resultaram nas faixas com maior número de visitantes florais, e ocorreram nas três semanas. As abelhas foram as únicas visitantes florais observadas em campo. Elas pousavam nas flores, e com a sua massa corporal, empurravam a quilha floral para baixo, expondo as estruturas reprodutivas. Após esse processo, os grãos de pólen das anteras eram liberados e aderiam-se às cerdas das pernas medianas e posteriores. Portanto, foram eficazes na transferência polínica. Acreditamos que mais estudos com foco em genética, embriologia, taxas demográficas e comunidade de plantas com redes de interação em vários estágios de vida, seriam importantes para avaliar a limitação dos recursos maternos, o comportamento do polinizador, a dinâmica polínica e a expressão de genes letais recessivos, em L. albus.
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VISITANTES FLORAIS E OS EFEITOS DOS COMPONENTES DE FECUNDIDADE NO TREMOÇO-BRANCO (Lupinus albus L.) (LEGUMINOSAE, PAPILIONOIDEAE), NO CCA-UFSCAR/ARARAS-SP

  • DOI: 10.22533/at.ed.1432303112

  • Palavras-chave: embriões, tremoço-branco, frutificação, inflorescências

  • Keywords: embryos, white lupine, fruiting, inflorescences

  • Abstract: Studies were conducted on fruit and seed development patterns, as well as the foraging behavior of floral visitors in Lupinus albus L. (Leguminosae), as the available literature is more extensive for species within Papilionoideae. Analyses were carried out to compare the position of the inflorescence, from which fully developed fruits were obtained, in addition to the abortion rate and seed viability. The study was conducted in a cultivation at the Federal University of São Carlos, Campus de Araras/SP, Brazil (22°18'27.4''S 47°22'45.5''W), between August and November 2013. The number of developed fruits (n=154) was lower than the number of developed flowers (n=898). There was a 17% fruiting percentage among the 32 L. albus individuals analyzed. The percentage of viable seeds (number of viable seeds / total number of seeds) was 97% (n=702). The percentage of aborted seeds (number of aborted seeds / total number of seeds) was 3% (n=21). The times between 4:00 pm and 5:00 pm and 5:00 pm and 6:00 pm resulted in the periods with the highest number of floral visitors and occurred over the course of three weeks. Bees were the sole floral visitors observed in the field. They landed on the flowers and, with their body mass, pushed the floral keel down, exposing the reproductive structures. After this process, pollen grains from the anthers were released and adhered to the bristles of the median and hind legs. Therefore, they were effective in pollen transfer. We believe that further studies focusing on genetics, embryology, demographic rates, and plant communities with interaction networks at various life stages would be important for evaluating maternal resource limitation, pollinator behavior, pollen dynamics, and gene expression of recessive lethals in L. albus.

  • Nícolas Alberto Polizelli Ricci
  • Priscila Orlandini
  • Kayna Agostini
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