violências sexuais contra as mulheres: a -não- cultura do estupro
Esse artigo aborda a questão do estupro e como ele é tratado em diversas sociedades.
violências sexuais contra as mulheres: a -não- cultura do estupro
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DOI: 10.22533/at.ed.6772220013
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Palavras-chave: Cultura, violências, violências contra as mulheres
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Keywords: cultura, mulheres, violências contra as mulheres
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Abstract:
Ouvimos falar da cultura do estupro no Brasil e em várias outras culturas no mundo. Enquanto antropóloga e por ter pesquisado no Brasil e em outros paises, me incomoda o uso das duas palavras juntas. Estupro é crime, é violência, é negação do sujeito vitimizado. A violência precisa ser caracterizada como crime e não como cultura. Cultura representa lei lingua, história, arte, alimentação, clima, roups dança... códigos escolhidos por uma sociedade para o seu bem estar. A expressão criada nos anos 70 por feministas americans era para denunciar o fato das mulheres serem culpadas pelas agressões sexuais. O risco, hoje, é banalizar as violências sexuais e passar as mensagens seguintes:
O estupro é um acontecimento "inevitável", a rejeição do não consentimento "no fundo, ela gostou" e enfim, a vitima é responsàvel pelo estupro.
Proponho uma comparação entre Brasil, índia Camboja e Síria/iraque para mostrar que esas violências são universais. E também proponho transformar essa expressão em outras mais adequada.
Palavras chaves: cultura, Mulheres, violências contra as mulheres
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Número de páginas: 13
- Véronique Durand