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Violência psicológica na população adulta: uma análise dos casos no Espírito Santo, Brasil

Objetivo: Identificar a frequência de violência psicológica em adultos e sua associação com as características da vítima, do agressor e da ocorrência. Método: Estudo transversal dos casos de violência psicológica notificados de 2011 a 2018 em adultos entre 20 e 59 anos do Espírito Santo no Sistema de Informação de Agravos e Notificação – SINAN. Resultados: A violência psicológica foi responsável por 7,3% das notificações de violência interpessoal e cerca de 7 vezes mais frequente entre mulheres. A ocorrência foi maior no grupo de 50 a 59 anos de idade (RP: 2,45) e entre os que possuíam ao menos 9 anos de estudo (RP: 2,05). Além disso, foi associada à ausência de deficiências ou transtornos (RP: 1,89), residência da vítima em área urbana ou periurbana (RP: 2,09), agressores com 25 anos ou mais de idade (RP: 1,37) e do sexo masculino (RP: 1,48) com vínculo de parceiro íntimo (RP: 1,85) e sem suspeita de uso de álcool (RP: 1,61). A violência teve caráter de repetição (RP: 5,49). Conclusão: Os dados apontam para a relevância da temática nos diferentes setores da atenção e para o protagonismo da saúde no enfrentamento deste agravo.

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Violência psicológica na população adulta: uma análise dos casos no Espírito Santo, Brasil

  • DOI: 10.22533/at.ed.5532323023

  • Palavras-chave: Abuso Emocional; Adulto; Estudos Transversais; Sistema de Informação em Saúde; Violência.

  • Keywords: Adult; Cross-sectional studies; Emotional Abuse; Health Information System; Violence.

  • Abstract:

    Objective: Identify the frequency of psychological violence in adults and its association with the characteristics of the victim, the aggressor and the occurrence. Method: Cross-sectional study of reported cases of psychological violence from 2011 to 2018 in adults between 20 and 59 years old in Espírito Santo in the Information System for Diseases and Notification – SINAN. Results: Psychological violence was responsible for 7.3% of reports of interpersonal violence and about 7 times more frequent among women. The occurrence was higher in the 50 to 59-year-old group (PR: 2.45) and among those who had at least 9 years of education (PR: 2.05). In addition, it was associate to the absence of disabilities or disorders (PR: 1.89), victim's residence in an urban or peri-urban area (PR: 2.09), aggressors aged 25 years or older (PR: 1.37) and male (PR: 1.48) with an intimate partner relationship (PR: 1.85) and without suspicion of alcohol use (PR: 1.61). The violence was repetitive (RP: 5.49). Conclusion: The data point to the relevance of the theme in different sectors of care and to the role of health in dealing with this problem.

  • Karina Fardin Fiorotti
  • Franciéle Marabotti Costa Leite
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