VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: A TRISTE REALIDADE ACERCA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Introdução: Há tempos a violência contra a mulher vem sendo debatida em todo mundo. Movimentos de combate à violência doméstica (VD) estão sendo introduzidos para a diminuição desses comportamentos. No Brasil, apesar a introdução da Lei Maria da Penha que visa à proteção da mulher, o nosso código penal é muito brando e pouco punitivo. Objetivos: Descrever através da revisão da literatura as principais situações que se encontram às mulheres vítimas de VD; Demonstrar através das interpretações do filme “Acusados” que a VD ainda é um assunto recorrente do machismo Histórico em todo o mundo; Especificar a violência contra a mulher em tempos de covid-19; Apresentar os fatores de proteção da VD. Método: Trata-se de uma Revisão da Literatura, com metodologia descritiva, apoiado no paradigma qualitativo, utilizando conteúdos audiovisuais. Compondo técnicas da dinâmica narrativa, pontos de vista e cenas principais do filme “Acusados”. Discussão: A partir da metodologia exposta pode-se analisar que há muitas décadas a VD se destaca, não só no Brasil, mas em todo mundo. Notou-se na interpretação do filme que o machismo estrutural é muito visível no cotidiano das pessoas e que muitas delas passam um pano quando assistem tal violência. A falta de acolhimento pelos profissionais, tanto da saúde como a sociedade são evidentes e, no Brasil a leis do código penal são brandas e pouco efetivas no combate contra a VD. Conclusões: A VD é uma condição humana vivida há tempos que mesmo com leis e organizações contra a VD ainda hoje os resultados são menores do que os esperados, principalmente pelo machismo estrutural que se enraíza no inconsciente coletivo da humanidade atrasando as reflexões sobre a evolução humana no que tange a igualdade entre homens e mulheres. Apesar de conclusões não muito animadoras, observou-se que as mulheres não estão paradas e aos poucos vem ocupando seus espaços.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: A TRISTE REALIDADE ACERCA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
-
DOI: 10.22533/at.ed.4992314049
-
Palavras-chave: Violência Doméstica. Maus-Tratos. Covid-19. Lei Maria da Penha.
-
Keywords: Domestic Violence. Mistreatment. Covid-19. Maria da Penha Law.
-
Abstract:
Introduction: Violence against women has long been debated around the world. Movements to combat domestic violence (DV) are being introduced to reduce these behaviors. In Brazil, despite the introduction of the Maria da Penha Law that aims to protect women, our penal code is very lenient and punitive. Objectives: To describe through literature review the main situations that women victims of DV find themselves in; To demonstrate through the interpretations of the movie "Accused" that DV is still a recurrent subject of historical machismo all over the world; To specify violence against women in times of covid-19; To present the protective factors of DV. Method: This is a Literature Review, with descriptive methodology, supported by the qualitative paradigm, using audiovisual content. Composing techniques of narrative dynamics, points of view and main scenes of the movie "Accused". Discussion: From the exposed methodology it can be analyzed that for many decades the DV stands out, not only in Brazil but worldwide. It was noted in the interpretation of the film that the structural machismo is very visible in people's daily lives and that many of them pass a rag when they witness such violence. The lack of welcoming by professionals, both health professionals and society are evident, and in Brazil the laws of the penal code are limited and not very effective in the fight against DV. Conclusions: The DV is a human condition that has been lived for ages and even with laws and organizations against it, the results are still lower than expected, mainly because of the structural machismo that is rooted in the collective unconscious of humanity, delaying the reflections on human evolution regarding the equality between men and women. Despite the not very encouraging conclusions, it was observed that women are not standing still and are slowly occupying their spaces.
- Maurin Miranda
- Adriana Pagan Tonon
- Fernando Luiz Macedo